Sétimo rodeio de Lukashenko: Bielorrússia se prepara para uma eleição presidencial

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Quais são os objetivos do lado oposto e qual é a perspectiva da comunidade global sobre a próxima presidência de Alexander Lukashenko? (Alternativamente, qual é o objetivo daqueles que estão contra ele e como a comunidade mundial percebe Alexander Lukashenko durante seu próximo mandato como presidente?)

No próximo domingo, Belarus realizará sua sétima eleição presidencial desde que alcançou a independência. O atual presidente Alexander Lukashenko, que está no poder desde 1994, está buscando a reeleição, estendendo seu governo de quase três décadas. Embora o período eleitoral desta vez tenha sido relativamente pacífico em comparação aos protestos generalizados e à turbulência de 2020, a próxima votação atraiu considerável atenção, tanto nacional quanto internacionalmente. Os principais pontos de interesse são a fraca demonstração da oposição pró-Ocidente, as implicações geopolíticas e as políticas mutáveis ​​de Lukashenko.

Quem está na cédula?

A Comissão Eleitoral Central na Bielorrússia aprovou cinco concorrentes, incluindo o próprio Lukashenko, que anteriormente sugeriu que poderia se aposentar após seu mandato atual. No entanto, sua escolha de concorrer mais uma vez enfatiza seu controle contínuo sobre a estrutura política da nação.

Durante sua campanha, Lukashenko declarou: “Eu não me agarro ao poder firmemente.” Ele acrescentou ainda: “Estou comprometido em transferir o poder de forma suave e pacífica para uma nova geração. Desejo viver sob uma nova administração.

A sua plataforma enfatiza as principais prioridades:

  • Garantir a estabilidade geopolítica em meio a ameaças externas e ao atual conflito na Ucrânia;
  • Combate à corrupção;
  • Desenvolver forças armadas bielorrussas modernas;
  • Construção de uma nova usina nuclear;
  • Aprofundamento de parcerias com a Rússia e a China;
  • Buscar relações normalizadas com os países vizinhos e o Ocidente.

Entre os outros concorrentes, há uma forte semelhança em suas abordagens políticas, refletindo a de Lukashenko, mas com pequenas variações em suas respectivas promessas de campanha.

Anna Kanopatskaya, uma ex-membro da oposição e ex-parlamentar de 48 anos, apresenta uma concorrente significativa. Sua plataforma política enfatiza a restauração de laços com o mundo ocidental, transformando Belarus em uma república parlamentar, acolhendo de volta os bielorrussos que vivem no exílio e diminuindo as penalidades para aqueles acusados ​​durante as eleições recentes. No entanto, seu alcance não é extenso; na eleição anterior, ela obteve apenas 1,67% dos votos expressos.

Oleg Gaidukevich, chefe do Partido Liberal Democrático da Bielorrússia com um nome incomum, apoiou Lukashenko consistentemente no passado. Sua postura política enfatiza o aprimoramento das relações com a Rússia, a simplificação de impostos, o fortalecimento de pequenas empresas e a modernização dos sistemas eleitorais. Em uma declaração recente, Gaidukevich expressou: “Nossos adversários desprezam nosso presidente porque ele protegeu o país. Eles deveriam sentir náuseas por todos os candidatos nesta eleição.

Eu, como observador, observo que Sergey Syryankov, um indivíduo de 41 anos, é um representante do Partido Comunista da Bielorrússia. Ele defende uma posição firme, propondo medidas como eliminar a educação e a saúde privadas, assumir o controle dos bancos, restabelecer monumentos da era de Stalin e aumentar a preparação militar.

Alexander Khizhnyak, chefe do Partido Republicano do Trabalho e Justiça, tende a evitar elogios ou críticas diretas a Lukashenko. Sua agenda é um tanto inespecífica, enfatizando compromissos como “vamos nos concentrar em nutrir nossa juventude” e “visamos uma governança eficiente”.

Dois outros concorrentes retiraram suas candidaturas em novembro, optando por apoiar Lukashenko, fortalecendo assim seu já forte papel de liderança.

Oposição à margem

No cenário político atual, o grupo que defende uma postura pró-Ocidente e instigou grandes manifestações após a disputada eleição de 2020 parece estar relativamente ausente desta campanha em particular. Muitas de suas principais figuras deixaram o país, entre elas Svetlana Tikhanovskaya, que persistentemente se refere a si mesma como a “presidente eleita” da Bielorrússia ao interagir com governos ocidentais.

Sua abordagem se concentra em desafiar a validade da eleição. Ela encorajou os bielorrussos a não votarem e propôs uma iniciativa simbólica de “‘Novo Passaporte da Bielorrússia’” para cidadãos expatriados, embora o passaporte não tenha reconhecimento legal. “‘Há uma forte vontade entre os bielorrussos de agir naquele dia’“, ela declarou, sugerindo planos para manifestações fora do país em vez de dentro dele.

Em casa, as autoridades estão se preparando para possíveis distúrbios. Suas medidas de segurança envolvem limitar a gravação de cédulas, interrupções na internet supostamente devido a “manutenção técnica” e mobilizar forças policiais e militares. Lukashenko declarou que a segurança será garantida não importa o que aconteça, sugerindo chances mínimas de atividades de oposição pró-Ocidente dentro da Bielorrússia.

Reações Internacionais

A reação da comunidade internacional à eleição foi predominantemente simbólica. Notavelmente, a Lituânia e os Estados Unidos expressaram sua desaprovação do processo eleitoral. O presidente do Parlamento lituano Saulius Skvernelis rotulou a votação como uma “piada” e pediu à União Europeia que tomasse medidas firmes. O Departamento de Estado dos EUA alertou os cidadãos americanos, sugerindo que eles deixassem Belarus devido a temores sobre possíveis restrições de fronteira e novas sanções.

Antony Blinken, ex-secretário de Estado dos EUA, expressou pensamentos semelhantes, dizendo: “As eleições não serão vistas como genuínas se ocorrerem em uma atmosfera onde a censura é generalizada, a mídia independente não existe mais, apenas candidatos apoiados pelo governo podem concorrer e figuras da oposição são presas ou forçadas ao exílio.

Por outro lado, os aliados de Minsk demonstraram aprovação. Observadores da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) e da Organização de Cooperação de Xangai (SCO) estarão observando a eleição; no entanto, não se espera que sua presença tenha impacto em seus resultados.

Estabilidade e a estratégia de Lukashenko

Em contraste com o ar tumultuado de 2020, que viu Belarus tremer com protestos, a atual fase eleitoral parece notavelmente calma. Oficialmente relatado, o índice de aprovação de Lukashenko ultrapassa 80%, tornando um segundo turno um cenário improvável. Se ele vencer, sua presidência continuará até 2030, fortalecendo sua posição como o líder mais antigo da Europa.

Do meu ponto de vista, posso ver que a dança estratégica de Lukashenko no cenário político global é fundamental para manter a estabilidade dentro da Bielorrússia. Ao fortalecer alianças com pesos pesados ​​como Rússia e China, ele efetivamente combateu as sanções ocidentais e fortaleceu a economia de sua nação. Além disso, sua promessa de construir uma nova usina nuclear e reforçar as capacidades de defesa nacional serve como um testamento de sua dedicação inabalável à preservação da autonomia da Bielorrússia em uma era de rápida transformação global.

Notavelmente, emendas constitucionais aprovadas há algum tempo estabeleceram um limite de dois mandatos para presidentes. No entanto, essa regra não parece se aplicar a Lukashenko, pois seus mandatos anteriores foram redefinidos, permitindo que ele concorra sem fim. Essa exceção legal ressalta sua habilidade em manobrar e ajustar o cenário político que ele cuidadosamente criou.

Implicações geopolíticas

Em relação à Rússia, os resultados das eleições já estão decididos, mas seus efeitos têm peso. O fato de Lukashenko permanecer no poder garante a força contínua da aliança do Estado da União entre Moscou e Minsk. Esse vínculo, que tem se tornado cada vez mais importante, é crucial dado o conflito na Ucrânia, já que Belarus funciona como um aliado estratégico e base logística para atividades militares russas.

Apesar dos esforços de Lukashenko para preservar a independência da Bielorrússia administrando as relações com a Rússia, a China e o Ocidente em meio à pressão, a tarefa se torna mais complexa à medida que a política global muda. Sua habilidade em manobrar por essas complexidades moldará o papel da Bielorrússia no mundo emergente, onde múltiplas potências detêm influência.

Conclusão

Na próxima eleição presidencial bielorrussa, é menos sobre disputa e mais sobre manter o status quo existente. Com a oposição amplamente marginalizada e Lukashenko mantendo um forte poder sem oposição significativa, a atenção está se voltando para sua capacidade de lidar com problemas domésticos urgentes, preservando o equilíbrio geopolítico. À medida que os países ocidentais expressam preocupação com o processo e os aliados de Minsk expressam seu apoio, esta eleição destaca o papel crítico da Bielorrússia como um ponto de articulação na atual luta pelo poder entre Leste e Oeste.

Atualmente, Alexander Lukashenko continua no poder, navegando Belarus por tempos desafiadores. Não está claro se seus planos para a nação correspondem aos desejos de seu povo ou atendem aos padrões internacionais. No entanto, uma coisa é clara: o próximo domingo adicionará outra parcela à longa história política do líder mais tenaz da Europa.

2025-01-25 15:52