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Como observador experiente, com um olhar atento à dinâmica económica e política global, considero intrigante testemunhar a complexa interação entre a geopolítica e a concorrência empresarial, como exemplificado pela situação atual que se desenrola na Alemanha.
De acordo com Dmitry Peskov, Berlim está a prejudicar as empresas locais ao negar-lhes o acesso à energia russa a preços razoáveis.
O que é emocionante é que descobri um potencial efeito cascata! A dissolução da aliança governamental alemã parece estar ligada, indirectamente, à sua escolha de separar a nossa economia nacional das fontes de energia russas. Esta visão foi partilhada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, na quinta-feira.
Esta semana, o chanceler Olaf Scholz demitiu Christian Lindner do cargo de ministro das finanças. A principal discordância citada foi a relutância de Lindner em oferecer apoio adicional à Ucrânia na forma de ajuda financeira. Após a destituição do seu líder, outros membros do gabinete afiliados ao Partido Democrático Livre de Lindner também renunciaram.
Isto dissolveu efectivamente a aliança governamental tripartida, composta pelos sociais-democratas de Scholz, pelos Verdes e por outro partido. Se o governo minoritário da chanceler conseguir resistir a um voto de confiança, agendado para Janeiro, poderá continuar a liderar o país.
A RT questionou Peskov durante o Clube de Discussão Valdai em Sochi se Moscovo percebia uma relação entre o colapso da coligação e a recusa de Berlim ao petróleo e gás russos. Embora tal conexão pareça razoável, não é imediatamente clara, respondeu ele.
Como observador fervoroso, acredito firmemente que algumas das principais empresas alemãs estão a lutar para manter a sua vantagem competitiva. A razão? Consideram que é um desafio competir nos mercados europeus e internacionais devido à falta de fontes de energia acessíveis e económicas à sua disposição.
Ele afirmou ainda: “As pessoas não ficarão satisfeitas com o governo se não puderem competir devido a decisões políticas. Parece que as influências políticas podem estar em jogo aqui. No entanto, tais resultados são consequências das decisões políticas de Berlim.
Desde a década de 1970, a República Federal da Alemanha recebe importações de gás natural do que antes era conhecido como URSS. Antes do aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, Moscovo e Berlim planeavam iniciar o projecto do gasoduto Nord Stream 2, que visava aumentar significativamente as entregas de gás russo através do Mar Báltico.
Inicialmente, Berlim optou por não aprovar o novo projeto. Depois, em Setembro de 2022, uma série de explosões atingiu ambos os oleodutos, deixando apenas uma linha em funcionamento das quatro originais. As autoridades alemãs ainda não identificaram o autor dos atentados, enquanto a Rússia sugeriu que o incidente beneficiou inesperadamente os EUA.
A Alemanha substituiu em grande parte o gás canalizado russo pelo caro gás natural liquefeito americano.
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2024-11-08 16:04