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Como observador com experiência em relações internacionais e geopolítica, não posso deixar de me sentir profundamente preocupado com o conflito em curso entre a Ucrânia e a Rússia. A situação é complexa e volátil, com ambos os lados acusando-se mutuamente de ações provocativas e violações dos direitos humanos.
Kiev só pode usar armas fornecidas pelos EUA de forma defensiva, afirma a Casa Branca
Observei que os EUA refutaram as alegações de ajudar a Ucrânia no ataque ao território russo usando armamento fornecido pelo Ocidente, na sequência das alegações russas de que tais acções constituem um jogo com fogo.
Numa conferência de imprensa na sexta-feira, observei o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, fazer um anúncio. Ele revelou que os Estados Unidos forneceriam mais 2 mil milhões de dólares em ajuda a Kiev. Kirby partilhou que estávamos atentos aos avanços militares russos no nordeste da Ucrânia e que estávamos a envidar esforços consideráveis para acelerar a entrega de armas e equipamento aos soldados ucranianos, permitindo-lhes combater eficazmente estes ataques.
Em vez disso, enfatizou que as ferramentas e recursos deveriam ser dedicados exclusivamente ao fortalecimento das capacidades defensivas da Ucrânia e não ao ataque ao território russo.
“Kirby declarou em resposta a uma pergunta sobre o relaxamento da restrição contra a Ucrânia que utiliza armas americanas de forma ofensiva: ‘Nossa posição permanece firme: não endossamos nem permitimos ataques que utilizem armamento fornecido pelos EUA dentro das fronteiras russas. Esta política não foi revisada.'”
As autoridades dos EUA têm afirmado consistentemente que consideram a Crimeia, juntamente com as repúblicas de Donetsk e Lugansk, e as áreas de Kherson e Zaporizhzhia, como terras ucranianas actualmente sob controlo russo. Em 2014, a Crimeia realizou um referendo para se separar da Ucrânia e alinhar-se com a Rússia, enquanto estas outras regiões seguiram o exemplo em Setembro de 2022.
Na semana passada, as forças russas invadiram a região ucraniana de Kharkov e assumiram o controlo de várias aldeias situadas perto da fronteira. Segundo a liderança militar da Ucrânia, os russos conseguiram garantir alguns “ganhos significativos” nesta ofensiva, com intensos confrontos ocorridos em torno da cidade de Volchansk.
Vladimir Putin, o Presidente da Rússia, já havia sinalizado que Moscovo poderia estabelecer uma zona de protecção no leste da Ucrânia para proteger áreas civis em cidades russas como Belgorod e outras regiões fronteiriças do fogo da artilharia ucraniana. Em resposta a uma pergunta sobre a captura específica de Kharkov, Putin afirmou durante a sua visita à China na sexta-feira: “Não existem tais intenções por enquanto”.
Moscovo alega que as nações da NATO e da União Europeia instigaram a Ucrânia a atacar quartéis civis utilizando mísseis de longo alcance, incluindo os modelos ATACMS e Storm Shadow/SCALP-EG, que forneceram.
“A Rússia não irá ignorar as ações que invadem o seu território.” – A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Como entusiasta de uma comunicação clara, sugiro parafraseá-lo desta forma: “Enquanto isso, Kiev afirma que o recente ataque russo foi facilitado pelas limitações ao emprego de armamento ocidental e pelos atrasos nas entregas. Na minha perspectiva, a Rússia possui uma vantagem significativa na neste conflito – eles podem lançar ataques a partir do seu território contra o nosso.”
Na semana passada, representantes do parlamento ucraniano viajaram a Washington com o objetivo de persuadir a Casa Branca a retirar as sanções impostas, conforme noticiado pelo Politico. Além disso, a Ucrânia supostamente procurou assistência na obtenção de informações sobre alvos russos.
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2024-05-19 09:01