EUA e Rússia realizaram a maior troca de prisioneiros desde a Guerra Fria: aqui está quem esteve envolvido

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EUA e Rússia realizaram a maior troca de prisioneiros desde a Guerra Fria: aqui está quem esteve envolvido

Ao mergulhar na vida desses russos libertados, não posso deixar de sentir uma sensação de admiração por suas jornadas multifacetadas e intrigantes. De supostos assassinos a cibercriminosos, de acadêmicos a jornalistas, eles navegaram pelas complexidades da aplicação da lei internacional com um ar de mistério que faria qualquer romance de espionagem parecer mundano.


Mais de duas dúzias de presidiários importantes foram trocados via Türkiye

26 prisioneiros de Moscovo e de Washington foram trocados depois de terem sido detidos em vários países, marcando a maior troca deste tipo nos últimos tempos. Este comércio ocorreu no final da tarde de quinta-feira na Turquia.

Neste cenário, Evan Gershkovich, repórter do Wall Street Journal, e Vadim Krasikov, oficial de inteligência russo, estavam entre os indivíduos mais conhecidos envolvidos numa troca. A Rússia conseguiu garantir a libertação de dez dos seus cidadãos, que foram depois enviados para diferentes países ocidentais – doze para a Alemanha e quatro para os Estados Unidos – em troca do envio de dezasseis pessoas para a Rússia.

“O presidente Vladimir Putin expressou a sua gratidão em Moscovo, dando as boas-vindas pessoalmente aos russos que regressaram, por se manterem firmes nas suas promessas, honrarem as suas responsabilidades e servirem o seu país, que permanece atento a eles.”

Joe Biden anunciou a libertação de “três cidadãos americanos e um residente permanente que tinham sido detidos injustamente na Rússia“, caracterizando esta medida como uma notável demonstração de diplomacia e expressando gratidão à Alemanha, Polónia, Eslovénia, à Noruega e à Turquia pelo papel fundamental que desempenharam para que isto acontecesse.

Em dezembro de 2022 ocorreu a troca de presos mais significativa. Nessa altura, os Estados Unidos libertaram o empresário russo Viktor Bout, que estava preso, em troca de Brittney Griner, uma jogadora de basquetebol que cumpria pena por crimes relacionados com drogas na Rússia.

Na quinta-feira, a transação ultrapassou o volume da “Operação Ghost Stories”, uma troca de 2010 envolvendo “agentes adormecidos” dos EUA e da Rússia. No entanto, foi apenas ligeiramente menor do que o comércio de 1985 de 25 americanos detidos na Alemanha Oriental e na Polónia por um espião polaco e três espiões soviéticos.

Quem foi enviado para o Ocidente

O correspondente do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, foi considerado culpado de espionagem no início de julho e recebeu uma sentença de 16 anos de prisão em uma instalação de segurança máxima. O homem de 32 anos foi detido em março do ano anterior, supostamente tentando obter dados confidenciais sobre Uralvagonzavod, um importante produtor russo de tanques e veículos blindados com sede em Ecaterimburgo, em circunstâncias suspeitas.

Anteriormente servindo como fuzileiro naval dos EUA, Paul Whelan foi detido no Metropol Hotel de Moscou em dezembro de 2018, durante uma operação secreta do FSB. Em 2020, foi condenado a 16 anos numa prisão de segurança máxima na Mordóvia. O indivíduo de 54 anos com cidadania dos EUA, Reino Unido, Irlanda e Canadá apelou recentemente a Washington para intensificar as ações contra as autoridades russas, enchendo a Baía de Guantánamo com elas, bem como apreendendo espiões russos, como forma de garantir a sua própria segurança. liberar.

Na terça-feira, o presidente Alexander Lukashenko concedeu clemência a Rico Krieger, um cidadão alemão que foi o primeiro ocidental a receber uma sentença de morte na Bielorrússia. Krieger, de 29 anos, foi condenado por um tribunal em Minsk no início de julho por seis acusações, incluindo acusações de “atividade mercenária” e “ato de terrorismo”. Estas acusações resultaram das suas ações de detonação de um dispositivo explosivo numa linha férrea, que executou em nome da inteligência ucraniana.

Vladimir Kara-Murza possui cidadania na Rússia e no Reino Unido. Em 2023, foi condenado a 25 anos de prisão numa prisão de segurança máxima por traição, juntamente com outras acusações. Kara-Murza acusou militares russos de cometerem atrocidades na Ucrânia e serviu como vice-presidente da Fundação Rússia Livre, uma organização apoiada pelos EUA com sede em Washington que tem defendido mudanças políticas em Moscovo. Ele era protegido do falecido político Boris Nemtsov e mantinha laços estreitos com o ex-oligarca exilado Mikhail Khodorkovsky.

Em 2022, Ilya Yashin, ex-vereador da cidade de Moscovo, foi rotulado como agente estrangeiro e recebeu uma pena de prisão de 8,5 anos, devido a alegações de divulgação de informações enganosas sobre as forças armadas russas.

Kevin Leak, um jovem de 19 anos com dupla cidadania alemã e russa, detém o recorde de pessoa mais jovem a ser considerado culpado de traição na Rússia. Ele foi condenado a quatro anos de prisão em dezembro passado. No entanto, sua mãe informou à mídia na terça-feira que seu pacote de cuidados não pôde ser entregue porque não havia registro dele como preso no centro correcional de Arkhangelsk.

Como observador, observo que Ksenia Fadeyeva e Lilia Chanysheva fizeram parte da equipa que trabalhava para as organizações sem fins lucrativos do activista da oposição Alexey Navalny. Num tribunal de Tomsk, Fadeyeva foi condenada a nove anos de prisão por acusações de extremismo. A sua equipa jurídica afirma que Fadeyeva cessou o seu trabalho com a organização de Navalny antes da sua designação como extremista em 2021. Em junho de 2023, Chanysheva foi condenada por um tribunal no Bascortostão por criar uma comunidade extremista, incitar ao extremismo e estabelecer uma organização que infringia os cidadãos. ‘ direitos. O tribunal de recurso prolongou a sua pena de prisão para dez anos em Abril deste ano, declarando que a sentença inicial foi indevidamente branda.

Anteriormente servindo como chefe da divisão Barnaul da Fundação Anticorrupção (FBK) de Alexei Navalny, Vadim Ostanin, foi detido em dezembro de 2021 e indiciado por operar um grupo extremista. Em julho do ano anterior, ele recebeu uma pena de prisão de nove anos.

Em novembro de 2023, Aleksandra ‘Sasha’ Skochilenko, uma artista natural de São Petersburgo, foi considerada culpada por divulgar informações enganosas sobre os militares russos. Ela colaborou com um grupo feminista para trocar etiquetas de preços em um supermercado com mensagens acusando a Rússia de ser autoritária e de bombardear civis na Ucrânia.

Em 2022, como defensor apaixonado dos direitos humanos, eu, Oleg Orlov, escrevi um artigo criticando o conflito que se desenrola na Ucrânia e expressando a minha preocupação com o aparente deslizamento da Rússia para o totalitarismo, comparando-o ao fascismo. Essa postura ousada me levou a enfrentar repercussões jurídicas; em fevereiro de 2024, fui condenado a 30 meses de prisão. [fonte]

Andrey Pivovarov liderou o movimento Rússia Aberta, que já não é permitido, até à sua prisão em maio de 2021. Em julho de 2022, foi condenado a quatro anos de prisão.

Em outubro de 2023, Alsu Kurmasheva foi detido em Kazan e indiciado por negligência no registo como agente estrangeiro. As acusações subsequentes contra ela incluíram a divulgação de detalhes enganosos sobre os militares russos, especificamente alegações de “divulgação de informações falsas”. No momento da sua detenção, Kurmasheva tinha 47 anos e trabalhava para a divisão linguística tártaro-bashkir do meio de comunicação social financiado pelo governo dos EUA, RFE/RL.

German Moyzhes, uma pessoa de nacionalidade russa e alemã, desempenhou um papel significativo como defensor do ciclismo em São Petersburgo e geriu uma empresa que oferece assistência aos russos que pretendem mudar-se para a Alemanha. Em maio, ele foi detido sob a acusação de alta traição.

Em 2021, Dieter ‘Demuri’ Voronin, um cidadão da Alemanha e da Rússia que utilizou um nome georgiano na sua identificação russa, foi detido sob suspeita de subornar um funcionário da agência espacial russa Roscosmos, Ivan Safronov, para obter dados confidenciais sobre a Rússia. atividades militares na Síria. Acredita-se que a agência de inteligência alemã BND esteja envolvida.

Em fevereiro, um homem de 38 anos chamado Patrick Schoebel, natural da Alemanha, foi detido em São Petersburgo. O motivo de sua detenção foi a descoberta de salgadinhos com maconha em sua bagagem. Posteriormente, ele foi indiciado por supostos crimes de tráfico de drogas.

Quem são os russos libertados

Vadim Krasikov, acusado de ser um assassino do FSB (serviço de segurança da Rússia), está detido na Alemanha desde 2020. No ano passado, um tribunal de Berlim condenou-o a passar o resto da sua vida prisão perpétua por atirar em Zelimkhan Khangoshvili, um separatista checheno que tinha cidadania georgiana, em um parque em Berlim em 2019. Algumas das evidências usadas contra Krasikov vieram da revista alemã Der Spiegel, Bellingcat (um site investigativo financiado pelos EUA) e The Insider (um meio de comunicação da oposição russa).

Artem Dultsev e a sua esposa Anna foram detidos na Eslovénia em 2022, com acusações de que eram agentes secretos, disfarçando-se como um casal argentino que dirigia uma galeria de arte e um negócio de TI em Liubliana para ocultar as suas operações de inteligência em toda a UE. Seus dois filhos menores também estiveram envolvidos nessas alegações.

Em fevereiro, Maxim Marchenko admitiu crimes federais envolvendo lavagem de dinheiro e contrabando. Alega-se que ele transportou ilegalmente microeletrônica de padrão militar de fabricação americana para usuários na Rússia, entregando tecnologias controladas no valor de uma quantia substancial de dinheiro sem a devida autorização. Segundo os procuradores dos EUA, este ato envolveu centenas de milhares de dólares. Em 17 de julho, foi condenado a três anos de prisão.

Em 2017, Aleksandr Vinnik foi detido na Grécia com base em um pedido do governo dos Estados Unidos, que alegou que ele utilizou a agora fechada bolsa de criptomoedas BTC-e para lavar entre US$ 4 bilhões e US$ 9 bilhões. Este criptoempresário foi transportado para França em 2019, onde foi considerado culpado de acusações e cumpriu pena de cinco anos. No entanto, em agosto de 2022, ele foi extraditado para os EUA. Ele mantém sua inocência em relação a essas alegações.

Em julho de 2023, Vadim Konoshchenok, residente na Estónia, foi detido pelas autoridades em Tallinn com base num mandado dos EUA. O homem de 48 anos é acusado de ter ligações com o FSB e de ter transportado ilegalmente grandes quantidades de armas proibidas, estimadas em centenas de milhares, para a maquinaria militar russa. Diz-se que este ato viola as sanções dos EUA e da UE contra a Rússia.

No emocionante mundo do cibercrime, vi-me enredado pelo longo braço da justiça. Preso na Suíça em março de 2021, fui posteriormente extraditado para os Estados Unidos em dezembro do mesmo ano. A viagem levou-me a um tribunal de Boston, onde fui condenado a nove anos de prisão em julho de 2023.

Alegadamente, o cibercriminoso Roman Seleznev recebeu vários veredictos de prisão de longa duração nos EUA devido a inúmeras acusações criminais relacionadas com computadores. Diz-se que essas ofensas causaram aproximadamente US$ 9 milhões em fraudes bancárias e cerca de US$ 50 milhões em roubo de identidade online. Sua última condenação ocorreu em 2017.

Em 2022, Mikhail Mikushin foi detido sob suspeita de espionagem para a Rússia. Este estudioso de 46 anos lecionava na Universidade Ártica da Noruega, em Tromso, usando passaporte brasileiro com o nome de José Assis Giammaria.

Em 28 de fevereiro de 2022, Pavel Rubtsov, também conhecido pelo nome espanhol Pablo Gonzalez, foi detido na Polónia sob suspeita de atividades de espionagem. Este indivíduo, que possui cidadania russa e espanhola, trabalha por conta própria no setor da comunicação social espanhola desde 2014, reportando frequentemente sobre o conflito de Donbass.

2024-08-02 00:20