Dionne Warwick fala sobre os destaques da carreira e por que ela não está se aposentando

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Como admirador e defensor de longa data do poder da música, devo dizer que tenho sentimentos confusos sobre os temas e letras mais explícitos da música pop de hoje. Por um lado, é desanimador ver tal conteúdo sendo transmitido tão abertamente, especialmente considerando o impacto que poderá ter nas gerações mais jovens. Contudo, por outro lado, sinto-me encorajado pelo facto de muitos artistas estarem a reservar algum tempo para reflectir sobre as suas escolhas e considerar a influência que exercem.

No ano anterior, só quando um dos netos de Dionne Warwick a informou que seu hit de 1963, “Walk on By”, estava sendo sampleado em “Paint The Town Red”, de Doja Cat, é que ela descobriu seu sucesso novamente. Rindo, ela contou: “Eu perguntei: ‘Quem é Doja Cat?’” No entanto, a popularidade renovada de Warwick não despertou seu interesse em ouvir as melhores músicas da atualidade. “Não sintonizo rádio”, brincou ela, “porque não há nada que eu queira ouvir”.

Warwick, que alcançou a fama há mais de seis décadas, compartilha suas idéias sobre os artistas pop e R&B de hoje e seus estilos. Quando questionada sobre isso, ela respondeu com humor que não se preocupa com as tendências atuais. Ela observa que os artistas mais jovens de hoje parecem acreditar que criaram o show business. Warwick acha intrigante que o foco tenha mudado do talento para fatores como escolhas de roupas, movimentos corporais e aparências únicas. Na sua opinião, a indústria é agora significativamente diferente do que era quando ela começou.

Apesar do fato de que tal situação poderia potencialmente levar um artista menos confiante a uma aposentadoria precoce, este talentoso cantor permanece imperturbável. Cinquenta e cinco anos depois de receber seu primeiro Grammy por “Do You Know the Way to San Jose”, ela agora está pronta para colaborar com seu querido grupo musical, Earth Wind & Fire, pela primeira vez.

Inicialmente, tivemos um bate-papo maravilhoso com a lenda da música de 83 anos, relembrando conquistas passadas e discutindo planos futuros.

Dionne Warwick fala sobre os destaques da carreira e por que ela não está se aposentando

Alguma de suas 56 músicas de sucesso ou dos inúmeros covers inspirados em você o deixou pensando: “Se eu pudesse ter gravado essa música primeiro”?

Uma maneira de reformular a frase dada poderia ser: “Quando Burt Bachrach e Hal David tocaram ‘What The World Needs Now’ para mim, inicialmente discordei devido à vibração de cowboy que não combinava com minha personalidade. No entanto, eles usaram um método conhecida como Dionne Warwick Formula na versão de Jackie DeShannon, resultando em um grande sucesso.”

Deve ser engraçado para você ver todo mundo fazendo esse estilo country e cowgirl no pop agora.

Como músico de longa data que explorou vários gêneros ao longo da minha carreira, percebi uma tendência fascinante: a música country está incorporando mais elementos pop atualmente. É como se estivéssemos todos pegando um caldeirão musical e mexendo juntos. No entanto, apesar das mudanças de gênero, não posso deixar de notar que ainda estamos cantando essencialmente a mesma partitura.

Em um movimento inovador, você quebrou muitas barreiras e enfeitou palcos onde nenhum artista negro jamais havia se apresentado. Você foi uma das pioneiras que teve a honra de se apresentar para a Rainha Elizabeth II, tornando-se a primeira mulher afro-americana a fazê-lo. Você pode compartilhar o que essa experiência importante significou para você na época?

No início ela era chamada de “Rainha Mãe”. Foi uma oportunidade bastante estimada ter sido escolhido para esta função. Mais tarde, tive a oportunidade de me apresentar diante da filha dela, a Rainha Elizabeth II, em 1968. Fiz isso duas vezes. Não só é motivo de orgulho, mas também um grande privilégio, pensar que eles não só me reconheceram, mas também me convidaram para participar de um evento do qual iriam participar.

Você já refletiu frequentemente sobre as memórias dos vários anos que passaram cantando juntos durante os primeiros estágios de sua carreira com sua tia, Cissy Houston? É comum vocês relembrarem momentos específicos entre vocês hoje em dia?

1. Ela está se desenvolvendo muito bem, todos os louvores são devidos a Deus. Tive o prazer de me harmonizar com ela enquanto ela era membro do The Drinkard Singers, grupo gospel do qual ela faz parte. [Cissy] era a caçula da família e era apenas uma parte de nossas atividades familiares compartilhadas que todos cantávamos juntos.

Os altos e baixos de Whitney Houston ao longo dos anos

Você tem uma lembrança especial de nossa querida prima Whitney Houston, que infelizmente perdemos há 12 anos? Se sim, eu adoraria ouvir!

Whitney era essencialmente como a filha que nunca tive. Durante o verão, enquanto viajava a trabalho, eu reunia todos os meus primos jovens e os levava comigo em minhas viagens. Ela fazia parte deste grupo. Testemunhá-la se transformar na artista excepcional que é hoje trouxe imensa alegria para mim. Ela realmente brilha.

Em 1990, sinto-me incrivelmente afortunado por ter testemunhado o momento mágico em que as vossas estrelas se alinharam durante a celebração do 15º aniversário da Arista Records. Os arrepios ainda percorrem minha espinha quando me lembro do dueto eletrizante entre vocês dois em “That’s What Friends Are For”. Você poderia compartilhar comigo, do seu ponto de vista, como foi cantarmos juntos naquela noite inesquecível?

Ah, foi bastante comum [risos], e alguns podem questionar isso, dizendo “Comum?” Sim, comum. Como família, muitas vezes fazíamos coisas assim. Não foi nada fora do comum, e a maioria reagiria com surpresa ao pensar: “Estou cantando ao lado de Whitney Houston”, o que é algo extraordinário. Cantávamos juntos com frequência e eu apreciava cada momento disso.

Quanto a esse tema, vale a pena notar que você esteve entre os pioneiros que abordaram abertamente a AIDS numa época em que muitos outros estavam hesitantes. Em 1985, você juntou forças com Elton John, Stevie Wonder e Gladys Knight para gravar “That’s What Friends Are For”. Essa música rendeu milhões para a causa. Você pode compartilhar de onde se originou sua coragem para um movimento tão ousado?

Como defensor inabalável, testemunhei pessoalmente a trágica perda de dois indivíduos devido a uma doença que ainda não tinha nome – a SIDA. Curioso por natureza, procurei profissionais médicos e cientistas do meu círculo, em busca de conhecimento e soluções potenciais. Minha busca não parou por aí; Aventurei-me em terras estrangeiras para testemunhar os esforços globais contra esta pandemia, trazendo de volta tratamentos que pareciam promissores no controlo da sua propagação. Na analogia de uma viagem de trem, embarquei logo no início e prometi permanecer a bordo até descobrirmos uma cura ou uma parada definitiva para esta aflição implacável.

Dionne Warwick fala sobre os destaques da carreira e por que ela não está se aposentando

Você notou que muitas músicas pop atuais parecem ser mais curtas, sem uma seção de ponte, e você expressou sua desaprovação. Você pode explicar por que você se preocupa fortemente com essa tendência?

A música é muito importante para tentar destruir. Foi isso que senti que estava sendo feito. E em alguns casos, ainda tentando ser feito. Eu não vou permitir isso. Somos mensageiros. Sempre fui honesto, transmiti mensagens de alegria, felicidade e amor, esperança, inspiração.

Como conhecedor de cultura, tive conversas fascinantes com ícones como Snoop Dogg, investigando o profundo impacto da linguagem na música hip-hop. Traduzindo essa perspectiva para o âmbito do pop, reflito sobre os temas e letras sexuais mais explícitos que surgiram. É importante reconhecer estas expressões como um reflexo das normas em evolução da nossa sociedade, ao mesmo tempo que encorajamos os artistas a utilizar as suas plataformas de forma responsável, promovendo o crescimento e a compreensão em vez da objectivação ou exploração.

1. É desanimador para mim que a FCC permita tal linguagem e fico surpreso. Como pai e avô, estou profundamente preocupado em expor meus filhos e netos a palavras inadequadas. Depois de discutir extensivamente esse assunto com muitas pessoas, expliquei: “Você não apenas crescerá, mas seus ouvidos também amadurecerão e, um dia, os ouvidos de seus próprios filhos poderão ouvir essa linguagem. ouvir?” Eles pareceram entender meu argumento e responderam: “Talvez eu deva reconsiderar antes de usar uma palavra ofensiva. Talvez haja outras palavras que eu possa escolher.” Eu os encorajei: “Reserve um momento para pensar antes de falar”, e seu comportamento melhorou significativamente após nossas discussões. Eles começaram a compreender que eu poderia ter alguns insights valiosos.

Houve alguma música pop recente que tenha se destacado para você como um clássico em potencial?

Entre os artistas que considero bastante fascinantes há alguns que realmente me cativam. As ações de Justin Bieber foram incrivelmente inspiradoras. Justin Timberlake, ele não é apenas um artista, mas alguém que coloca seu coração em cada apresentação. A jornada de Beyoncé tem sido notável e estou imensamente orgulhoso de suas realizações. Alicia Keys, seu talento é inegável e sua positividade brilha intensamente.

Estrelas que você talvez não perceba são vencedoras do Grammy

Sua faixa “Walk On By” foi usada em “Paint the Town Red” de Doja Cat? Você já teve a chance de mergulhar em alguma música dela?

[Sorri] É divertido, para dizer o mínimo, quando certas músicas não são exatamente minha preferência. No entanto, foi intrigante descobrir que “Walk On By” apareceu em uma de suas faixas. Meu neto perguntou com entusiasmo: “Vovó, vovó, você está tocando uma música com Doja Cat?” Eu não tinha ideia de quem ela era. Ela não é a única que pegou emprestadas minhas melodias, mas certamente foi uma surpresa! Foi fascinante saber que estes jovens me reconhecem e que encontram inspiração na minha música, o que é uma prova da sua relevância duradoura.

Teyana Taylor está confirmada para interpretar você em seu próximo filme biográfico. Por que ela é a pessoa certa?

Damon compartilhou uma foto minha lado a lado com outra foto, e eu tive certeza de que era eu. Eu exclamei: “Uau, quem é esse?” Ao que ele respondeu: “Esta é Teyana Taylor”. Fiquei surpreso com a semelhança. Mais tarde conversamos e ela sabia detalhes sobre mim que nem eu conhecia! [risos] Quando se trata de trabalhar nos estúdios, ela será a pessoa certa, com certeza.

Você estava pensando em se aposentar em 2022, quando realizou a turnê ‘She’s Back One Last Time’?

Não era um título adequado para a turnê; deveria ter sido algo indicando que esta seria minha última e extensa viagem. As pessoas perguntavam constantemente se eu estava me aposentando, mas ainda não. Vou me aposentar quando não puder mais cumprir os padrões que estabeleci para mim mesmo – será então que pendurarei minhas sapatilhas e seguirei em frente. [risos]

Para saber mais sobre Dionne Warwick, não se esqueça de conferir o vídeo especial apresentado acima e pegue a mais nova edição da Us Weekly na sua banca de jornal local hoje mesmo!

2024-08-01 22:40