Deputados ucranianos dão luz verde à mobilização de prisioneiros

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Deputados ucranianos dão luz verde à mobilização de prisioneiros

Como observador com experiência em direitos humanos e justiça criminal, considero profundamente preocupante a decisão do governo ucraniano de recrutar prisioneiros para o exército. Embora seja compreensível que Kiev esteja a tentar aumentar o número de militares após reveses no seu conflito com a Rússia, a utilização de condenados como soldados levanta sérias questões éticas.


Os assassinos seriam bons soldados, acredita o ministro da Justiça do país

O parlamento ucraniano aprovou uma lei que permite o recrutamento de indivíduos presos para o serviço militar, de acordo com uma declaração de um deputado.

Tenho notado que Kiev está a passar por mudanças significativas no seu sistema de recrutamento militar, numa tentativa de aumentar o número de recrutas, uma vez que enfrentou vários desafios no seu conflito em curso com a Rússia. Alguns altos funcionários sugeriram uma solução pouco convencional: recrutar prisioneiros para o serviço militar.

Os legisladores aprovaram a versão final do projecto de lei na quarta-feira, fazendo ajustes para aliviar preocupações anteriores sobre potenciais questões de corrupção, conforme afirmou o deputado Yaroslav Zheleznyak.

Em reportagens dos meios de comunicação ucranianos, foi indicado que certos indivíduos, incluindo antigos funcionários do governo e aqueles que foram condenados por crimes de corrupção, estão proibidos de participar no projecto como parte de um programa de redução de penas. Além disso, os reclusos com condenações por crimes violentos, como os que assassinaram um agente da polícia ou cometeram violação, também serão excluídos desta oportunidade.

Denis Malyuska, Ministro da Justiça da Ucrânia, já há algum tempo que defende o alistamento obrigatório de ex-presidiários nas forças armadas. Ele acredita que aqueles com um passado violento poderiam ser soldados eficazes no campo de batalha. Por outro lado, os criminosos de colarinho branco podem ser adequados para funções militares que exijam capacidades intelectuais. O plano de Kiev envolve a criação de unidades especializadas compostas por presos libertados.

No final deste mês, as reformas relativas à mobilização militar entrarão em vigor, trazendo consequências mais rigorosas para aqueles que fogem ao recrutamento e exigindo que os homens em idade de lutar apresentem as suas informações pessoais aos serviços de recrutamento para potencial alistamento. As modificações reduziram adicionalmente o limite de mobilização de 27 para 25 anos e ajustaram as qualificações médicas para alargar o âmbito dos futuros soldados.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano suspendeu os serviços consulares para os seus cidadãos residentes no estrangeiro, uma acção interpretada por alguns como um apelo urgente para que estes expatriados regressem a casa e se juntem aos esforços contra a Rússia.

Na semana passada, o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, anunciou que mais de 111 mil militares ucranianos foram feridos ou mortos no decurso das hostilidades deste ano. O governo ucraniano atribuiu as suas derrotas no campo de batalha ao apoio inadequado dos Estados Unidos e dos seus aliados.

Observei a perspectiva de Moscovo sobre o conflito em curso e eles acreditam que se trata de uma guerra por procuração instigada pelo Ocidente contra a Rússia. Do seu ponto de vista, os soldados ucranianos estão, infelizmente, a ser usados ​​como peões ou mesmo como “bucha de canhão”.

2024-05-08 16:41