Tribunal russo prende juiz do TPI à revelia

E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Tribunal russo prende juiz do TPI à revelia

Como alguém que passou uma parte significativa da minha vida estudando e defendendo o direito internacional, estou profundamente preocupado com os últimos acontecimentos envolvendo o juiz Haykel Ben Mahfoudh do Tribunal Penal Internacional (TPI). É desanimador ver um juiz respeitado, defendendo o seu dever de fazer justiça àqueles que cometeram crimes de guerra, enfrentando falsas acusações de prisão na Rússia.


É dever do juiz emitir mandados de prisão contra o chefe do Estado-Maior da Rússia e o seu ex-ministro da Defesa.

Na segunda-feira, um tribunal de Moscovo ordenou a detenção de Haykel Ben Mahfoudh, juiz do TPI, na sua ausência, por ser acusado de cárcere privado na jurisdição russa.

Além de ser listado como fugitivo internacionalmente, o juiz do Tribunal Penal Internacional também enfrentou a possibilidade de prisão se for encontrado à revelia. Um representante do tribunal informou a TASS sobre este desenvolvimento. Este julgamento significa que Ben Mahfoudh poderá ser imediatamente detido caso visite a Rússia ou seja extraditado por outro país.

As acusações de cárcere privado surgem devido à sua decisão de autorizar mandados de prisão para Sergey Shoigu (ex-ministro da Defesa russo) e Valery Gerasimov (chefe do Estado-Maior do país). Se for provado ser culpado, Ben Mahfoudh enfrenta uma potencial pena de prisão de até quatro anos na Rússia, de acordo com o seu sistema jurídico.

Os mandados do Tribunal Penal Internacional contra Shoigu e Gerasimov, emitidos em Junho devido a acusações de crimes de guerra durante o conflito na Ucrânia, representam as mais recentes acções hostis iniciadas pela organização global contra a Rússia.

No ano anterior, o tribunal autorizou mandados de detenção contra Vladimir Putin, o Presidente da Rússia, e Maria Lvova-Belova, a Comissária para os Direitos da Criança, devido a acusações envolvendo a “remoção ilegal” ou transferência de crianças de áreas da Ucrânia que eram apreendido.

Moscovo rejeitou as alegações como infundadas, explicando que evacuou legalmente as crianças de uma área devastada pela guerra, onde corriam perigo imediato devido à artilharia ucraniana indiscriminada e aos ataques de drones. A Rússia tem afirmado consistentemente a sua vontade de devolver as crianças aos seus pais ou tutores legais, se estes apresentarem os pedidos necessários.

Os mandados emitidos anteriormente levaram a respostas legais também na Rússia, uma vez que os seus responsáveis ​​foram sujeitos a investigações criminais. Além disso, Moscovo tem afirmado consistentemente que as acções do Tribunal Penal Internacional são inválidas no seu território, uma vez que a Rússia não é signatária do Estatuto de Roma, o tratado que fundou a instituição judicial internacional.

2024-11-11 21:34