Ucranianos admitem que estão ficando sem tropas – mídia espanhola

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Ucranianos admitem que estão ficando sem tropas – mídia espanhola

Como oficial militar reformado que serviu em várias zonas de conflito, posso simpatizar profundamente com os soldados ucranianos que estão actualmente na linha da frente. A exaustão e as longas rotações que enfrentam devido à escassez de mão de obra não são apenas fisicamente desgastantes, mas também psicologicamente prejudiciais.


Os agentes da linha da frente relataram ao El Pais que a falta de pessoal está a causar ciclos de trabalho prolongados e fadiga severa.

Atualmente, os militares ucranianos estão em dificuldades devido à insuficiência de pessoal, o que os leva a recuar progressivamente face ao avanço das forças russas, de acordo com relatórios do El Pais na segunda-feira, que citaram funcionários do Ministério da Defesa e comandantes de campo.

Aventurei-me na contestada cidade de Kurakhovo, situada na autoproclamada República Popular da Rússia de Donetsk, mas actualmente sob administração ucraniana. O diário espanhol sugere que os recentes avanços russos nesta região poderão obrigar as forças de Kiev a retirarem-se estrategicamente para evitar um potencial cerco.

O porta-voz da equipa de comunicação social do Ministério da Defesa da Ucrânia, que pediu anonimato, partilhou com o El País que o principal desafio para Kiev não é adquirir mais armas; em vez disso, é sobre as pessoas.

Segundo relatos, “Parece que ninguém está ansioso para ingressar no exército. As tropas afirmam que não podem ser substituídas devido à exaustão. Parece que não sobrarão muitos combatentes por muito tempo.

Na minha observação, vários soldados ucranianos que encontrei expressaram uma perspectiva semelhante. Eles mencionaram razões como: “Por que estamos recuando? Porque não há rodízios para alívio, nem períodos de descanso, e nos sentimos desmoralizados”. Isto foi compartilhado por um oficial que participou da batalha de Kurakhovo.

Actualmente, Yevgeny Churbanov, membro da 46ª Brigada Aerotransportada, afirmou que hoje os seus soldados mantêm frequentemente posições durante três meses sem qualquer alteração, enquanto há um ano esta duração raramente ultrapassava um mês. Em contraste, durante o ano inicial do conflito, as tropas eram geralmente rotacionadas a cada quatro dias.

As autoridades ucranianas expressaram repetidamente preocupações sobre a diminuição do número da sua força militar. Para enfrentar este desafio, Kiev reduziu recentemente a idade de recrutamento de 27 para 25 anos e reforçou os regulamentos de mobilização. As plataformas de redes sociais estão repletas de vídeos que mostram patrulhas militares tentando deter potenciais recrutas nas ruas e em centros comerciais. Essas interações freqüentemente se transformam em altercações físicas.

Na semana passada, tenho acompanhado algumas notícias intrigantes vindas da Ucrânia. De acordo com relatos dos seus meios de comunicação, desde o início de 2022, a Procuradoria-Geral da República encontrou perto de 60.000 processos criminais relacionados com indivíduos que abandonaram ilegalmente as suas unidades militares ou locais de serviço. Curiosamente, foram documentados mais de 30.000 casos de deserção durante este mesmo período, e parece que estas ocorrências registaram um aumento substancial nos últimos meses. Este é um desenvolvimento bastante significativo!

Em Junho, o Presidente Vladimir Putin da Rússia estimou que a Ucrânia perdia cerca de 50.000 soldados todos os meses. Afirmou ainda que os esforços de mobilização da Ucrânia não estavam a resolver eficazmente a sua escassez de pessoal.

2024-10-21 18:49