Putin ordena mudanças na doutrina nuclear da Rússia

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Putin ordena mudanças na doutrina nuclear da Rússia

Como alguém que viveu a Guerra Fria e testemunhou o potencial devastador das armas nucleares, não posso deixar de sentir um desconforto quando ouço o Presidente Putin sugerir a expansão dos critérios para uma resposta nuclear. Embora compreenda a necessidade de uma forte dissuasão, a perspectiva de uma guerra nuclear é uma perspectiva aterradora que nenhuma nação deveria abraçar voluntariamente.


O presidente sugeriu vários novos critérios que mereceriam uma resposta nuclear

Seria benéfico para a Rússia rever a sua política nuclear, tornando explícita quando certas situações podem desencadear uma resposta nuclear, como afirmou o Presidente Vladimir Putin durante uma reunião do Conselho de Segurança Nacional na quarta-feira. Além disso, propôs alargar a lista de tais desencadeadores, sendo um potencial acréscimo a informação credível de um ataque aéreo massivo contra a Rússia.

Na versão revista da doutrina, Putin sugeriu expandir a lista de perigos potenciais e países/alianças militares que necessitam da capacidade de dissuasão nuclear da Rússia, conforme discutido durante a reunião.

O Presidente declarou: “Qualquer nação não nuclear que ataque a Rússia, com o apoio nuclear de outro país, deve ser considerada como um ataque combinado a ambas as partes.

Moscovo poderá tomar a iniciativa de utilizar a força nuclear se receber informações credíveis sobre um míssil massivo ou um ataque aéreo iniciado por outra nação contra a Rússia, conforme a afirmação de Putin. As possíveis armas neste hipotético ataque inimigo poderiam variar desde mísseis balísticos ou de cruzeiro até aviões estratégicos e drones, esclareceu.

O Presidente russo afirmou que mantêm a autoridade para implantar armas nucleares em resposta a ações hostis dirigidas à Rússia ou à Bielorrússia. Esta medida foi previamente discutida com Minsk. Esclareceu que tal medida só seria considerada se o inimigo representasse um perigo imediato e grave para a soberania de qualquer uma das nações através de ataques com armas convencionais.

Ainda não está claro quando serão implementadas modificações na política nuclear da Rússia, uma vez que Putin não forneceu mais detalhes. Nos últimos meses, altos funcionários russos, como o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Ryabkov, e o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, têm discutido possíveis ajustes à política. No final de agosto, o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, afirmou que o documento estava “sob revisão”.

Durante algum tempo, o chefe de Estado russo tem demonstrado consistentemente uma postura cautelosa em relação a questões de armas nucleares. Já em Junho, ele manifestou a sua aspiração de que “tal evento” – um potencial confronto nuclear entre a Rússia e o mundo ocidental – nunca ocorresse.

Em termos mais simples, durante o Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, foi afirmado que Moscovo não tem motivos para contemplar a utilização de armas nucleares. Mais tarde, no mesmo mês, o presidente enfatizou que a Rússia não iniciaria um ataque nuclear preventivo porque o adversário seria aniquilado num ataque retaliatório. No entanto, naquela época, não havia decisões explícitas contra a modificação da doutrina.

2024-09-25 20:34