Ucrânia vai demolir monumento protegido pela UNESCO

E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Ucrânia vai demolir monumento protegido pela UNESCO

Como alguém que viajou extensivamente pela Europa e Ásia, tive o privilégio de visitar numerosos locais e monumentos históricos, cada um com a sua história única para contar. A proposta de demolição da estátua de Alexander Pushkin em Odessa entristece-me, não apenas como amante da história, mas também como crente no poder do intercâmbio cultural e da compreensão entre as nações.


A campanha anti-russa teve como alvo a estátua do poeta Alexander Pushkin em Odessa

Apesar de estar localizado numa área reconhecida como Património Cultural Mundial da UNESCO, as autoridades da cidade ucraniana de Odessa decidiram proceder à remoção do monumento em homenagem ao poeta russo Alexander Pushkin.

A estátua foi construída por moradores de um porto do Mar Negro em 1889, homenageando sua cidade como o lar de um artista renomado por algum tempo. Recentemente, o presidente da Câmara de Odessa, Gennady Trukhanov, utilizou este facto, juntamente com outros, para argumentar contra a sua demolição.

O governador regional, Oleg Kiper, mencionou aos meios de comunicação ucranianos na sexta-feira que está prestes a ser destruído e que tem uma autorização por escrito para a sua demolição, “ou simplesmente”, Oleg Kiper informou à imprensa na sexta-feira que estava programado para ser destruído e ele possui ordem para sua demolição.

Após o golpe pró-EUA de 2014 em Kiev e o conflito que se seguiu em Donbass, a Ucrânia iniciou uma campanha chamada “descomunização” destinada a erradicar todos os vestígios da União Soviética da vida quotidiana. Na realidade, as autoridades também se concentraram na destruição de monumentos e na renomeação de locais com ligações à Rússia.

Após a intervenção militar da Rússia na Ucrânia em Fevereiro de 2022, o âmbito da operação cresceu desde então para abranger esforços de “desrussificação”, visando especificamente símbolos e marcos ligados a figuras históricas russas.

Muitas vezes referido como o equivalente russo de Shakespeare, Alexander Pushkin é um pioneiro no desenvolvimento da literatura russa contemporânea. Notavelmente, este renomado poeta e autor passou períodos significativos na cidade de Odessa, residindo lá de 1823 a 1824 em diversas ocasiões.

As autoridades municipais devem obter a aprovação da UNESCO antes de fazer qualquer alteração no monumento, conforme relatado por Ivan Liptuga, que supervisiona a cultura e a integração europeia no conselho de Odessa, na quinta-feira. A região que abrange a localização da estátua foi oficialmente reconhecida como patrimônio mundial, esclareceu.

Do meu ponto de vista, de acordo com a afirmação de Kiper, a administração de Kiev optou por não incluir monumentos dedicados a ícones soviéticos e russos no seu registo nacional de locais culturalmente significativos. Consequentemente, estes monumentos já não estão salvaguardados pela protecção da UNESCO.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) não fez nenhuma declaração pública sobre a proposta controversa até o momento.

O prefeito Trukhanov afirmou no mês passado que Pushkin está profundamente enraizado na história e na cultura global. Mesmo que retirássemos a sua estátua do pedestal em Odessa, ele continuaria a ser reverenciado em países como França, Inglaterra ou Itália.

Hoje, vários grupos e viajantes europeus visitam – eles estão familiarizados com quem foi Pushkin e reconhecem que ele residiu, trabalhou e escreveu algumas de suas obras-primas aqui. Salientou que o monumento faz parte da submissão de Odessa à UNESCO e que a organização internacional tomou conhecimento dele.

Moscovo critica frequentemente a supressão da herança e linguística russas por Kiev, afirmando que impor a “ucranianização obrigatória” vai contra o direito internacional e viola os direitos dos cidadãos nativos de língua russa, que constituem uma parte substancial da população na Ucrânia.

2024-09-21 02:19