Binance pagará US$ 1,7 milhão ao regulador brasileiro por violar leis de derivativos

Como analista experiente, com mais de duas décadas de experiência nos mercados financeiros globais, testemunhei inúmeras batalhas regulatórias entre disruptores impulsionados pela tecnologia e autoridades tradicionais. No caso da Binance, parece não ser exceção. O capítulo brasileiro desta saga em curso é interessante, marcado por uma série de violações, soluções alternativas e eventuais acordos.


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Por meio da afiliada brasileira da Binance, B Fintech Serviços de Tecnologia Ltda, eles consentiram com um pagamento de aproximadamente US$ 1,7 milhão às autoridades competentes.

O acordo resultou de uma disputa com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), devido a acusações de infrações relacionadas às regulamentações locais de derivativos. A análise da Binance pela CVM no Brasil começou já em 2020, quando a plataforma foi inicialmente orientada a descontinuar a oferta de derivativos no país.

De acordo com a legislação brasileira, os contratos de derivativos se enquadram na categoria de valores mobiliários e necessitam de permissão regulatória especial para negociação. No entanto, a Binance, que funcionava através da B Fintech, carecia desta aprovação. Consequentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu intervir.

Embora a Binance inicialmente tenha cumprido as regulamentações ao excluir o serviço Binance Futures de seu site brasileiro, há relatos de que eles encontraram maneiras de contornar essa restrição, como conceder acesso a usuários que mudaram a configuração do idioma do site para o português.

Após cumprir parcialmente as regulamentações da Binance, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encerrou sua investigação inicial. Porém, em dezembro de 2022, a comissão iniciou um segundo processo administrativo contra a Binance devido às soluções alternativas que oferecia aos seus clientes. Como parte do acordo para este segundo caso, a Binance sugeriu uma multa de aproximadamente US$ 370.000 em agosto de 2023. Infelizmente, a CVM recusou esta penalidade.

O plano inicial foi considerado inadequado pela agência, dada a gravidade das acusações. É importante ressaltar que foi descoberto que as condições originais não conseguiram resolver adequadamente as infrações legais.

Após mais discussões, a Binance apresentou um plano alterado em fevereiro, incorporando um pagamento de US$ 1,7 milhão. Após exame cuidadoso deste plano atualizado pela CVM, ele foi considerado aceitável tanto legal quanto praticamente, resultando na aprovação do acordo.

Questões regulatórias globais da Binance

Em todo o mundo, a Binance está enfrentando um escrutínio crescente por parte dos reguladores. Nos EUA, a Commodity Futures Trading Commission alegou que a Binance não conseguiu registrar seus produtos derivativos, preocupação também expressa em relação às suas operações no Brasil, refletindo questões anteriores.

As autoridades nigerianas detiveram funcionários da Binance, alegando que a bolsa de criptomoedas desrespeitou as regras de combate à lavagem de dinheiro e agravou a desvalorização da sua moeda. Além disso, a Binance tem enfrentado críticas de órgãos reguladores europeus, fazendo com que se retirassem de certos mercados, como os Países Baixos.

No Brasil, a Binance está trabalhando para estabelecer seus negócios de forma segura, adquirindo empresas locais que aderem estritamente às leis e regulamentos brasileiros. Uma dessas compras foi a Simpaul Investimentos, uma corretora licenciada e supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central do Brasil.

2024-08-15 13:11