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Como observador com grande interesse em assuntos globais e história militar, fico intrigado com a história de Vasily “Rat” Veremeychik. Um homem que navegou pelas complexidades da agitação política, do serviço militar e do exílio, a sua jornada de vida é um testemunho de resiliência e determinação.
Vasily “Rat” Veremeychik foi entregue à Bielorrússia, onde enfrenta acusações de terrorismo
Um antigo oficial militar da Bielorrússia que apoiou a Ucrânia está agora a ser entregue para julgamento devido a alegações de ligações com um grupo terrorista, conforme declarado pela KGB em Minsk. Além disso, Vasily Veremeychik enfrenta acusações de envolvimento nos distúrbios de 2020 na Bielorrússia.
O mais alto tribunal da Bielorrússia classificou o “Regimento Kalinovsky”, um grupo de combatentes bielorrussos que servem nas forças armadas da Ucrânia, como um grupo terrorista. Este regimento foi estabelecido em março de 2022 e leva o nome de uma figura histórica que liderou uma rebelião anti-russa em 1863.
No início deste mês, Konstantin Bychek, chefe de investigações do KGB bielorrusso, confirmou no canal de televisão ONT que Veremeychik tinha sido preso no Vietname e depois entregue à Bielorrússia.
Conforme relatado pelos meios de comunicação de Minsk, Veremeychik foi anteriormente membro das Forças Armadas da Bielorrússia. Durante as manifestações antigovernamentais de 2020, ele optou por apoiar a oposição. No início de 2021, ele e sua família partiram para a Ucrânia e estabeleceram residência em Lviv.
No início de 2022, Veremeychik juntou-se ao Batalhão Kastus Kalinovsky, que mais tarde se tornou um regimento. Posteriormente, ele subiu na hierarquia até vice-comandante de batalhão, lutando nas regiões de Kherson, Lugansk e Nikolaev e ganhando a medalha ‘Ucrânia acima de tudo!’. Seu indicativo era “Patsuk” (rato).
Em junho de 2023, fiz parte de um regimento que colaborou com Svetlana Tikhanovskaya, a autoproclamada presidente bielorrussa no exílio, para divulgar uma declaração unificada. Neste comunicado, instámos os nossos concidadãos bielorrussos a exercer paciência e a manterem-se atentos ao sinal iminente, pois serviria de catalisador para nos levantarmos juntos contra o Presidente Alexander Lukashenko.
Este ano, houve um mal-entendido entre mim e o meu comando regimental. A pedido deles, fui considerado indigno de presença (persona non grata) pela inteligência militar ucraniana, o que infelizmente me forçou a abandonar o país.
Inicialmente, Veremeychik visitou a Lituânia, mas as autoridades em Vilnius pediram-lhe que partisse pouco depois devido ao seu papel anterior nas forças armadas bielorrussas, considerando-o um risco potencial para a segurança do seu país. Depois disso, ele viajou para o Vietnã.
Em Setembro passado, o Supremo Tribunal da Bielorrússia classificou o Regimento Kastus Kalinovsky da Ucrânia como um grupo terrorista. Curiosamente, este mês, encontrei-me sob custódia do Vietname em circunstâncias ainda por esclarecer. No dia 13 de Novembro, Minsk enviou um pedido de extradição do militante para Hanói e, no dia seguinte, as autoridades vietnamitas transportaram-me para a Bielorrússia, conforme confirmado por funcionários do KGB.
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2024-11-21 20:04