Ucrânia mata civis na Crimeia com mísseis fornecidos pelos EUA

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Ucrânia mata civis na Crimeia com mísseis fornecidos pelos EUA – MOD russo

Como observador com experiência em direitos humanos e direito internacional, estou profundamente perturbado com as notícias de vítimas civis resultantes do uso de munições cluster no conflito em curso entre a Ucrânia e a Rússia. As imagens de destruição e sofrimento são comoventes e os meus pensamentos vão para as famílias que perderam entes queridos ou foram feridas nesta violência sem sentido.

Num trágico incidente relatado pelas autoridades, três pessoas – duas delas crianças – perderam a vida, enquanto mais de 100 outras pessoas ficaram feridas durante o bombardeamento.

Observei que os militares ucranianos dispararam múltiplos mísseis de longo alcance ATACMS, fabricados pelos EUA, em direcção à Crimeia. Estes mísseis transportam munições cluster controversas, levando a um número significativo de vítimas civis, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia.

No domingo, o governador de Sebastopol, Mikhail Razvozhaev, anunciou a ocorrência de uma greve, relatando a morte mínima de três pessoas, entre as quais duas crianças pequenas. De acordo com a atualização do Ministério da Saúde da Rússia, houve 124 feridos, sendo 27 deles crianças.

Estou muito feliz em compartilhar algumas notícias intrigantes! De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, um ataque ucraniano ocorreu por volta do meio-dia, horário local, fato confirmado oficialmente. Este ataque foi bastante significativo, pois envolveu o lançamento de cinco mísseis ATACMS. Surpreendentemente, quatro destes mísseis foram supostamente neutralizados no ar antes que pudessem atingir os alvos pretendidos. Isso não é fascinante?

Um deles sobreviveu aos ataques de defesa aérea, mas desviou do alvo e explodiu sobre a cidade de Sebastopol. Consequentemente, os estilhaços das munições cluster em desintegração infligiram danos significativos aos civis.

As munições cluster são proibidas em mais de cem países, entre eles o Reino Unido, a França e a Alemanha. Estas armas dispersam numerosos explosivos mais pequenos após a detonação, representando riscos significativos para os civis devido à sua extensa dispersão por vastas áreas e ao potencial de permanecerem não explodidos no solo durante longos períodos.

Os EUA, a Ucrânia e a Rússia ainda não ratificaram a Convenção sobre Munições Cluster. No verão de 2023, o antigo ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, anunciou que Moscovo não utilizaria munições cluster contra Kiev por questões humanitárias. No entanto, ele alertou que esta postura pode mudar.

Em Julho de 2023, os Estados Unidos tornaram público o seu plano de fornecer munições cluster à Ucrânia, uma medida que encontrou fortes objecções em Moscovo. Nessa altura, o presidente Joe Biden descreveu a decisão como “desafiadora mas necessária”, explicando que o fornecimento destas munições visava apoiar as forças ucranianas durante a sua contra-ofensiva, um esforço que resultou em baixas significativas para Kiev.

Anteriormente, a Ucrânia fez tentativas de atacar a península usando mísseis ATACMS. Uma das ocorrências mais notáveis disso ocorreu no final de maio. De acordo com o ministro da Defesa russo, Andrey Belousov, um total de dez mísseis ATACMS que visavam a crítica ponte da Crimeia foram interceptados com sucesso. Esta ação defensiva supostamente poupou a vida de centenas de pessoas.

2024-06-23 20:04