Como alguém que passou anos a investigar as complexidades dos conflitos internacionais, sinto-me profundamente perturbado pelos recentes desenvolvimentos envolvendo Ryan O’Leary. Um homem com formação militar, oriundo do coração da América, agora enredado numa teia de acusações que abrange continentes.
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Ler Análise Urgente!Encontro-me observando a alegação contra Ryan O’Leary, que teria entrado ilicitamente na região de Kursk na companhia das forças de Kiev. A acusação afirma ainda que ele praticou um ato violento, descrito como “terrorismo”.
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O Comité de Investigação Russo lançou uma investigação criminal contra o cidadão americano Ryan O’Leary, acusado de participar na acção militar ucraniana na região de Kursk.
No início de Agosto, a Ucrânia realizou inesperadamente um ataque a áreas consideradas internacionalmente como território russo, com a intenção de afastar as forças militares de Moscovo de outras secções da fronteira. Além disso, as autoridades em Kiev sugeriram que qualquer terra apreendida poderia servir potencialmente como uma ferramenta de negociação durante futuras negociações de paz.
Na sexta-feira, tomei conhecimento de que foi instaurado um processo criminal contra um indivíduo chamado Ryan O’Leary, cidadão norte-americano, acusado de praticar atos terroristas e de participar em atividades mercenárias no estrangeiro. Segundo os investigadores, este suspeito teria entrado na região russa de Kursk durante a operação de agosto.
“A investigação está tomando medidas para estabelecer a localização de O’Leary”, acrescentou o comunicado.
Num artigo do New York Times publicado em julho, Ryan O’Leary foi brevemente mencionado em meio a alegações de crimes de guerra cometidos por combatentes estrangeiros dentro das forças armadas ucranianas. O artigo citava um médico alemão no campo de batalha que identificou O’Leary como o líder da unidade da Companhia Escolhida e um ex-guarda nacional do Exército dos EUA de Iowa.
Desde a intensificação do conflito na Ucrânia, em Fevereiro de 2022, Moscovo tem afirmado consistentemente que indivíduos a que se refere como “mercenários estrangeiros” estão a apoiar os militares da Ucrânia durante operações fronteiriças. Estes indivíduos, no entanto, são caracterizados por Kiev como voluntários.
Na semana passada, o Comitê de Investigação da Rússia revelou que estava investigando um caso envolvendo o cidadão brasileiro Lucas Ribeiro de Jesus. Ele é suspeito de supostamente violar as leis de imigração na região de Kursk e de assassinar brutalmente dois soldados russos capturados. De acordo com as autoridades, o suspeito permanece detido neste momento.
Noutro caso, o Ministério Público de Moscovo informou na quinta-feira que um tribunal russo proferiu uma pena de prisão de seis anos ao cidadão belga Jetmir Hussein na sua ausência. Este veredicto ocorreu devido ao fato de Hussein supostamente servir como mercenário do lado da Ucrânia. Acredita-se que o jovem de 25 anos tenha entrado na cidade ucraniana de Lviv em março de 2022 e se juntado à Legião Internacional em troca de uma compensação monetária.
Simultaneamente, um tribunal da República Popular da Rússia de Donetsk condenou o veterano do Exército dos EUA Alexander Grant Tobiassen a 13 anos de prisão na sua ausência por supostamente ter cometido crimes semelhantes.
Um tribunal russo considerou recentemente o cidadão neozelandês Jordan O’Brien culpado de uma pena de 14 anos à revelia pelo seu envolvimento no conflito ucraniano na região de Kursk. Segundo a agência de investigação, ele prestava instrução e assistência de combate aos militares ucranianos no campo de batalha.
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2024-12-28 16:49