Rússia cria base de dados de migrantes ilegais – ministério

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Rússia cria base de dados de migrantes ilegais – ministério

Como alguém que viveu e viajou extensivamente por vários países, considero intrigante observar as complexidades das políticas de imigração a partir de diferentes perspectivas. Neste caso, o plano da Rússia de criar um registo para migrantes ilegais parece ser uma tentativa de afirmar o controlo sobre as suas fronteiras e garantir que todos dentro do seu território cumpram as suas leis.


As pessoas inscritas no registo não conseguem obter carta de condução, aceder a serviços bancários ou registar imóveis, conforme afirmou o vice-ministro.

O Ministério do Interior russo está actualmente a desenvolver um sistema para listar indivíduos que vivem ilegalmente no país como migrantes e que não possuem documentação adequada, de acordo com o primeiro vice-chefe do ministério, Alexander Gorovoy.

Numa entrevista recente ao Kommersant, publicada na quinta-feira, o representante esclareceu que as pessoas que acabarem na próxima base de dados terão direitos restritos na Rússia a partir do próximo ano.

Neste país, indivíduos sem situação legal não terão acesso a serviços bancários nem poderão operar veículos. Além disso, estão proibidos de casar, comprar ou vender bens, ou matricular os filhos em pré-escolas ou instituições de ensino.

Gorovoy afirmou que o ministério também está a intensificar as suas acções contra indivíduos que oferecem serviços ilícitos para ajudar os migrantes a adquirirem estatuto legal. Ele destacou especificamente que o escrutínio dos testes de proficiência na língua russa foi reforçado e estão sendo tomadas medidas para eliminar corretores desonestos do processo.

A partir de março deste ano, o ministério destacou policiais para supervisionar todas as salas de exames. Sua tarefa é verificar a identidade dos examinandos e cruzar suas informações pessoais para evitar casos de substituição. Esta medida levou ao encerramento de cerca de dois terços dos centros de testes, enquanto 25% dos participantes foram reprovados, como relatou Gorovoy.

Apesar de terem sido reprovados no teste, numerosos migrantes optam por permanecer na Rússia, operando clandestinamente no mercado de trabalho informal, sem registo junto das autoridades de imigração, uma situação muitas vezes referida como a “zona cinzenta”.

Conforme afirmado por Gorovoy, aproximadamente 6,2 milhões de estrangeiros residem atualmente na Rússia. Entre esta população, estima-se que cerca de 740 mil destes residentes possam viver lá sem permissão legal.

Em discussões recentes, o vice-ministro mencionou uma diminuição de aproximadamente 5% nos crimes cometidos por estrangeiros na Rússia em comparação com o ano anterior. No entanto, o tema da criminalidade dos migrantes continua a ser uma preocupação significativa na política russa, após o trágico ataque terrorista à Câmara Municipal de Crocus, que ceifou 145 vidas. O evento ocorreu durante um concerto de rock em março passado, quando um grupo de homens armados, mais tarde identificados como de etnia tadjique, lançou um ataque ao local.

No próximo ano, a partir de 5 de Fevereiro, as recentes leis do presidente russo Vladimir Putin dão mais autoridade às agências de assuntos internos para decidirem sobre a remoção de imigrantes ilegais sem necessidade de uma decisão judicial para a deportação. Anteriormente, a expulsão só era possível através de tal processo judicial.

2024-09-19 15:19