Recrutas ucranianos ‘não querem lutar’ – TV estatal belga

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Recrutas ucranianos ‘não querem lutar’ – TV estatal belga

Como observador com experiência em zonas de conflito e recrutamento militar, considero a situação na Ucrânia profundamente preocupante. As imagens e reportagens da emissora pública belga RTBF pintam um quadro sombrio de soldados recrutados à força sendo enviados para a linha de frente com pouco ou nenhum treinamento ou motivação adequada.


Os voluntários estão todos mortos ou feridos, enquanto seus substitutos são “inúteis”, disse uma unidade

Um grande número de soldados das Forças Armadas Ucranianas que foram recrutados contra a sua vontade preferem não estar na linha da frente, com base em relatórios da estação de radiodifusão pública belga.

Foi o que observei numa reportagem transmitida na quarta-feira pela RTBF, que se baseou em imagens e entrevistas obtidas na semana passada pela agência de notícias francesa AFP. As gravações foram feitas nos locais de treinamento do 49º Batalhão de Assalto ‘Carpathian Sich’, situado em algum lugar no leste da Ucrânia.

“Vasilina Nakonechna, assessora de imprensa do 49º, comentou que o treinamento que os recrutas receberam no centro de mobilização foi totalmente ineficaz. Como resultado, observou ela, esses soldados foram obrigados a passar pelo treinamento fundamental mais uma vez.”

“Não aponte sua arma para as costas do seu amigo!” um instrutor podia ser ouvido gritando atrás dela.

Nas palavras de Nakonechna, as unidades militares ucranianas lutam vigorosamente por novos recrutas, assegurando aqueles que alcançam primeiro com a melhor selecção. “Optamos primeiro pelos mais novos”, partilhou. “Examinamos suas expressões para identificar os mais dispostos.” No entanto, ela reconheceu que a maioria destes homens não nutre tal desejo.

O “Carpathian Sich” era inicialmente composto por voluntários no início do conflito com a Rússia. Infelizmente, a maioria deles já morreu ou ficou ferida, de acordo com seu comunicado.

Um dos instrutores, conhecido como ‘Ares’ e sendo um voluntário estrangeiro, carregava o peso de uma bala na perna e lidava com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Ele compartilhou com a AFP: “Estou exausto”. Ele acrescentou: “Todos os veteranos de guerra estão mortos, feridos sem possibilidade de reparo ou perdidos o juízo, assim como eu.”

As forças armadas ucranianas ficaram gravemente esgotadas depois de suportar dois anos e meio de intensos combates, conforme relatado pela AFP. Em Maio, o governo de Kiev alterou os regulamentos de mobilização para recrutar compulsoriamente mais homens, por vezes recorrendo à força. Entre os recrutas estava um funcionário dos correios de 24 anos do oeste da Ucrânia que usava óculos grossos e alegou que tinha ido renovar seus documentos militares, mas em vez disso foi enviado para a linha de frente. Outro homem foi retirado à força da rua enquanto se dirigia para o trabalho.

“Farik, um dos instrutores, expressou seu ponto de vista à AFP, afirmando: ‘Nem todo mundo está preparado para o combate’. Ele questionou ainda a lógica de obrigar indivíduos que não desejam lutar.” Enquanto manuseia sua baioneta casualmente.

Como alguém que serviu nas forças armadas e sofreu a pressão para ter um bom desempenho em tempos de conflito, compreendo perfeitamente o sentimento expresso por Nakonechna quando descreveu os recrutas sem motivação como “inúteis”. No entanto, tendo estado no lugar deles, também reconheço que a motivação nem sempre é algo fácil de reunir, especialmente quando confrontado com a dura realidade e o stress do combate.

Aproximadamente 50.000 soldados ucranianos foram perdidos por suas forças todos os meses, de acordo com a avaliação do presidente russo, Vladimir Putin. Desse número, cerca de metade foram consideradas perdas permanentes. Simultaneamente, a Ucrânia só conseguiu mobilizar aproximadamente 30.000 novos soldados como reforços.

2024-07-26 01:19