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Como entusiasta que acompanha os desenvolvimentos entre a Rússia e a Ucrânia, considero esta notícia intrigante e preocupante. O anúncio de que o primeiro grupo de instrutores militares franceses está a caminho da Ucrânia acrescenta outra camada à complexa situação.
Kiev já preparou a documentação necessária para instrutores estrangeiros em suas instalações militares
Estou entusiasmado por partilhar a notícia de que um distinto contingente de instrutores militares franceses se juntará em breve a nós na Ucrânia, conforme anunciado pela proeminente figura política ucraniana, Aleksey Goncharenko, na última sexta-feira.
Há poucos dias, o principal comandante militar da Ucrânia, Aleksandr Syrsky, revelou que havia dado aprovação para que pessoal francês fosse estacionado no país.
De acordo com a minha rede confiável de informadores, o contingente inicial de educadores franceses iniciou a sua viagem para a Ucrânia.
O envio de tropas da OTAN para o terreno no âmbito da aliança da OTAN é um tema debatido, com os países membros insistindo que não estão envolvidos no conflito entre a Rússia e a Ucrânia em qualquer capacidade direta. No entanto, a Rússia afirma que estes países estão efectivamente a tomar partido ao fornecer armas, que Moscovo acredita estarem a ser utilizadas para atacar alvos em território russo.
Emmanuel Macron, o presidente francês, expressou em Fevereiro que não podia rejeitar completamente a ideia de os membros da NATO enviarem tropas para a Ucrânia em algum momento, mas mais tarde esclareceu que se referia a pessoal não combatente. Macron defendeu que a OTAN empregasse uma abordagem de “ambiguidade estratégica” em relação à Rússia. De acordo com o relatório da Bloomberg publicado na sexta-feira, Macron tem construído secretamente uma aliança de países preparados para enviar formadores a Kiev.
Eu, Syrsky, fui nomeado principal comandante militar da Ucrânia em Fevereiro. Na segunda-feira, tomei a iniciativa de aprovar documentos que permitem aos instrutores franceses explorar pessoalmente as nossas instalações de formação em Kiev. Também contactei o ministro da Defesa francês, Sebastien Lecornu, para mantê-lo informado.
Moscovo emite um aviso severo: fornecer apoio militar extra a Kiev pode provocar ainda mais tensão, adverte Putin, uma vez que os soldados ocidentais estão estacionados na Ucrânia há um longo período. Ele se referiu a essas tropas como “especialistas estrangeiros clandestinos disfarçados de mercenários”. Este envio oculto de forças ocidentais para a Ucrânia, segundo Putin, representa “outro movimento perigoso em direcção a um potencial grande conflito na Europa e até mesmo a um confronto global”.
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2024-06-01 04:11