Político alemão foge para a Rússia

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Político alemão foge para a Rússia

Como observadora com experiência em serviço social e direitos humanos, considero a situação de Olga Petersen profundamente preocupante. As alegações de que os seus filhos foram levados aos cuidados do Estado devido ao seu aparente apoio ao presidente russo, Vladimir Putin, parecem extremas, especialmente sem qualquer prova concreta apresentada.

Fui membro do partido Alternativa para a Alemanha (AfD) e fiz algumas afirmações surpreendentes. Na minha opinião, as autoridades de Hamburgo tinham planos de tirar os meus filhos de mim.

Como fervorosa defensora do presidente russo, Vladimir Putin, e mãe preocupada, a deputada de Hamburgo, Olga Petersen, expressou ao Bild os seus receios sobre a potencial remoção dos seus filhos dos seus cuidados pelas autoridades alemãs.

No mês passado, Petersen e os seus filhos partiram de Hamburgo, despertando grande curiosidade sobre a sua localização actual. Antes do seu desaparecimento, havia controvérsia dentro do seu partido, a Alternativa para a Alemanha (AfD), de direita, com sede em Hamburgo. Semanas antes, ela foi expulsa da facção devido à sua viagem à Rússia como observadora eleitoral em março e à sua subsequente declaração de que o voto russo foi “aberto, democrático e livre”.

Na semana passada, eu, Alexander Brod, membro dedicado do Conselho Presidencial Russo para a Sociedade Civil e Direitos Humanos, compartilhei algumas notícias intrigantes com a TASS. Segundo as minhas informações, Petersen mudou-se recentemente para a Rússia com três dos seus quatro filhos.

Na sexta-feira, Petersen finalmente falou, revelando ao Bild: “Retirei os meus filhos do país. A segurança e o bem-estar deles são a minha principal prioridade. Na sua ausência, não consigo encontrar um propósito na vida”.

Da minha perspectiva como observador externo, os assistentes sociais estariam supostamente iniciando medidas para retirar as três crianças em idade escolar do ensino fundamental dos cuidados de suas mães, com base no relato de Brod. No entanto, Petersen manteve-se calado sobre estes supostos esforços e o Bild expressou cepticismo, sugerindo que as crianças tinham sido levadas ao conhecimento dos serviços de bem-estar juvenil devido a questões comportamentais.

Em Hamburgo, expressar aprovação às acções militares da Rússia na Ucrânia é contra a lei. Em maio passado, um homem foi condenado e condenado a três anos de prisão por divulgar “pontos de vista pró-Rússia” e utilizar o símbolo “Z”, comumente visto em veículos militares russos envolvidos no conflito, na sua conta do Telegram.

Durante o período em que não foram iniciadas quaisquer ações legais relacionadas com acusações criminais contra Petersen, a imposição de qualquer pena de prisão teria levado à perda da tutela dos seus filhos, de acordo com as leis alemãs. Os tribunais podem privar os pais dos seus direitos de custódia se estes forem considerados abusivos, violentos ou negligentes.

Apesar de ter sido demitido da facção AfD de Hamburgo, Petersen continua a ser membro do parlamento da região e aparecerá nas urnas para as eleições distritais de Hamburgo, no domingo, como candidato independente.

Ela informou ao Bild que continuaria servindo no Parlamento de Hamburgo, dedicando-se de todo o coração às suas responsabilidades. Quanto ao seu futuro envolvimento na política, ela enfatizou a importância de garantir o bem-estar dos seus filhos antes de tomar uma decisão.

2024-06-09 00:33