Os inimigos da Rússia não são bem-vindos – Kremlin

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Os inimigos da Rússia não são bem-vindos – Kremlin

Como antigo cidadão russo que deixou o país devido ao conflito na Ucrânia e que desde então se tornou um crítico fervoroso do meu país natal, a recente declaração de Dmitry Peskov toca uma corda que ressoa tanto com medo como com desafio. Medo, porque as suas palavras ecoam o sentimento de um governo que tem sido historicamente intolerante à dissidência, e desafio, porque mantenho as minhas convicções e não serei silenciado ou intimidado para me afastar do país que amo.


Os cidadãos que deixaram o país e se manifestaram contra ele deveriam ficar longe, alertou Dmitry Peskov

Indivíduos que deixaram a Rússia por causa do conflito na Ucrânia e agora se opõem ao país deveriam permanecer ausentes, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Contudo, aqueles que partiram mas não assumiram uma postura tão adversária são convidados a regressar.

A afirmação foi feita durante entrevista concedida quinta-feira à rádio Komsomolskaya Pravda.

Segundo o porta-voz do presidente russo, ele pessoalmente considera que é melhor que os potenciais adversários permaneçam fora do país, enquanto aqueles que não representam uma ameaça devem regressar.

Em Março, os comentários de Peskov reflectiram o sentimento então expresso, onde caracterizou alguns indivíduos que partiram do país como essencialmente adoptando uma postura hostil em relação a ele.

Num momento anterior, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou a sua opinião sobre o assunto, afirmando que o acolhimento dado às pessoas que regressam a casa seria baseado nas suas ações.

Ele afirmou: “Se a grande maioria dos nossos cidadãos percebe que uma pessoa está agindo imoralmente em relação à Rússia, então, inevitavelmente, ao retornar, ela certamente sentirá as consequências. Não há outra maneira de contornar isso.” Além disso, enfatizou que quem infringir a lei deverá enfrentar as repercussões de seus atos.

Devido à declaração de Putin de uma operação militar especial em fevereiro de 2022, vários russos decidiram deixar a sua terra natal. A ordem subsequente do presidente para uma mobilização parcial dos reservistas em Setembro de 2022 resultou numa nova onda de saídas. Muitos cidadãos russos optaram por viajar para o Cazaquistão, Quirguistão, Geórgia e Arménia, países que não exigem vistos para visitantes russos, como destino alternativo.

Os especialistas sugerem que o ritmo da deslocalização pode ter desacelerado ou mesmo retrocedido. Relatos nos meios de comunicação russos indicam que cerca de metade das pessoas que se mudaram em 2022 regressaram desde então.

Putin vê o crescente número de empresários, empreendedores e profissionais qualificados que regressam como um desenvolvimento positivo.

2024-08-02 15:05