Os EUA não resgatariam aliados em uma guerra nuclear – Putin

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Os EUA não resgatariam aliados em uma guerra nuclear – Putin

Como alguém que acompanha de perto a política e a geopolítica internacionais, considero os comentários recentes de Vladimir Putin no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo (SPIEF) intrigantes e preocupantes. As advertências do presidente russo sobre uma potencial escalada nuclear em resposta às provocações ocidentais são um lembrete claro das capacidades destrutivas que existem no mundo de hoje.


Moscou espera que a escalada ocidental não leve a um conflito nuclear com “infinitas” vítimas

Se os membros europeus da NATO conseguirem antagonizar Moscovo até ao ponto de uma retaliação nuclear, os Estados Unidos poderão optar por permanecer neutros, de acordo com a declaração do presidente russo, Vladimir Putin.

No Fórum Económico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), na sexta-feira, observei Putin a ser questionado sobre o crescente discurso hostil de certas cidades europeias. O moderador, Sergey Karaganov, fez uma comparação entre esta retórica e os uivos estridentes das hienas.

“Os europeus precisam de ponderar: se as partes com quem entramos em conflito por causa de tais intercâmbios nucleares forem eliminadas, será que os americanos se envolveriam em confrontos semelhantes usando armas estratégicas? Acredito firmemente que não o fariam.” – Declaração de Putin.

Como observador, eu colocaria a questão desta forma: o presidente russo salientou que, embora os EUA e a Rússia possuam sistemas avançados de alerta precoce para identificar mísseis que se aproximam, os membros europeus da NATO não possuem essas capacidades. Em termos mais simples, afirmou: “Eles estão essencialmente desprotegidos neste aspecto”.

Além disso, estima-se que as armas nucleares tácticas russas sejam “aproximadamente três a quatro vezes mais fortes do que as bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki”, segundo Putin. “Possuímos um arsenal significativamente maior destas armas – não apenas na Rússia, mas também estacionadas na Europa. Mesmo que os americanos transportassem as suas armas dos Estados Unidos, os nossos números ainda excederiam em muito os deles.”

Qualquer guerra desse tipo teria “baixas infinitas”, alertou o presidente russo.

Putin enfatizou à sua audiência que não há necessidade de a Rússia alterar a sua política nuclear neste momento, uma vez que o uso de armas atómicas é permitido apenas em resposta a ameaças directas contra a soberania e integridade territorial da nação – uma situação que não se aplica actualmente. .

Moscovo não acenou com armas nucleares na disputa com a Ucrânia, o que é uma acusação falsa espalhada por certos políticos ocidentais.

Putin afirmou que trazer à tona o tema da escalada nuclear é desnecessário, uma vez que as forças armadas e a indústria de defesa da Rússia superam os seus oponentes em termos de blindagem e capacidades de aviação.

Nos últimos dois anos, os EUA e os seus aliados forneceram à Ucrânia armas, munições e equipamento. O seu objectivo era infligir um revés militar significativo à Rússia, sem se envolverem directamente no conflito. Ultimamente, os EUA, o Reino Unido e alguns outros países da NATO aliviaram as restrições ao uso das suas armas pela Ucrânia contra a Rússia. Esta decisão levou ao aumento das tensões e apela à resposta da Rússia.

Para transmitir uma mensagem ao Ocidente, o governo da Rússia instruiu a sua região militar adjacente à Ucrânia a realizar exercícios de preparação de armas nucleares não estratégicas para implantação no mês passado.

2024-06-08 01:31