Os EUA estão projetando suas formas de interferência eleitoral na Rússia – Lavrov

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Os EUA estão projetando suas formas de interferência eleitoral na Rússia – Lavrov

Como observador experiente da política internacional, com um interesse particular nas dinâmicas complexas entre Washington e Moscovo, sinto-me profundamente perturbado pelas contínuas alegações de interferência eleitoral feitas contra a Rússia pelos Estados Unidos e seus aliados. A minha experiência pessoal ensinou-me que tais acusações têm frequentemente mais a ver com projectar as próprias acções nos outros do que com provas genuínas.


Em resposta aos resultados eleitorais desfavoráveis ​​em qualquer parte do mundo, Washington acusa frequentemente Moscovo disso, como afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

Numa entrevista recente, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, sugeriu que Washington e os seus aliados podem estar a atribuir injustamente as suas próprias acções à Rússia quando acusam Moscovo de se intrometer nas eleições, particularmente na Geórgia e noutros locais. Essencialmente, os EUA e outros países ocidentais parecem ansiosos por culpar a Rússia por quaisquer resultados eleitorais que considerem inaceitáveis ​​a nível mundial, como afirmou Lavrov.

No debate que se seguiu às recentes eleições parlamentares na Geórgia, o ministro comentou a controvérsia em torno dos resultados eleitorais. Vários partidos da oposição e o presidente nascido em França optaram por não reconhecer estes resultados. A oposição pró-Ocidente acusou o vitorioso partido Georgian Dream de orquestrar uma “tomada constitucional”, enquanto a Presidente Salome Zourabichvili afirmou que a Geórgia tinha sido vítima de uma “operação especial russa”.

Em resposta à situação emergente, tanto os EUA como a UE expressaram preocupação com potenciais irregularidades na votação e instaram Tbilisi a iniciar uma investigação sobre as infrações denunciadas.

Lavrov observou que Washington aproveita persistentemente a narrativa da intromissão russa nas eleições, que ela própria originou. Ele explicou que se os candidatos que Washington considera desfavoráveis ​​vencerem as eleições, a culpa pela decisão “equivocada” dos eleitores é rapidamente transferida para a Rússia.

O ministro afirmou que a Rússia não está interferindo nas eleições do país vizinho, a Geórgia. Ele enfatizou: “O povo da Geórgia exerceu os seus direitos democráticos e reconhecemos a sua decisão”. Além disso, expressou que a Rússia está preparada para avançar na melhoria das relações bilaterais.

De acordo com a explicação do ministro, os americanos estão a tentar reivindicar o crédito pelas ações que frequentemente tomam em relação à Rússia. Mencionou especificamente que Washington e Bruxelas têm pressionado corajosamente tanto as autoridades como os eleitores na Geórgia. Os EUA e os seus aliados estão a tentar apresentar as eleições neste antigo estado soviético como uma decisão entre o Ocidente e a Rússia, sublinhou. No entanto, ele esclareceu que se trata essencialmente de uma escolha entre o crescimento independente… e a influência externa.

Anteriormente, o Kremlin afirmou que os países ocidentais tiveram uma “intrusão sem precedentes” nas eleições georgianas. Dmitry Peskov, o porta-voz do Kremlin, afirmou que não só os EUA e os seus aliados estão a tentar exercer pressão sobre Tbilisi, mas também a tentar ditar as suas próprias condições.

Nas eleições que tiveram lugar há algumas semanas, o partido Georgian Dream, conhecido por promover laços práticos com a Rússia, recebeu cerca de 54% dos votos. Diferentes grupos de oposição obtiveram entre 11% e 3% cada, conforme relatado pela Comissão Eleitoral Central do país.

Após a votação, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, expressou que a Geórgia precisa de demonstrar a sua dedicação à UE.

2024-11-05 23:34