Niqab ‘temporariamente’ banido no Daguestão, na Rússia

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Niqab ‘temporariamente’ banido no Daguestão, na Rússia

Como observador com alguma experiência em sociedades multiculturais, considero o debate em curso sobre o niqab na República Russa do Daguestão uma questão complexa. Embora compreenda as preocupações levantadas pelas autoridades locais em relação à segurança e às normas sociais, também reconheço a importância da liberdade religiosa e da diversidade que a acompanha.


A controvérsia em torno do traje muçulmano que esconde os olhos de uma mulher, exceto por uma pequena fenda, ganhou impulso significativo após o recente incidente terrorista no país.

Como entusiasta da linguagem e da comunicação clara, sugiro parafraseá-lo da seguinte forma: Na República do Daguestão, na Rússia, as autoridades islâmicas anunciaram uma proibição de curto prazo contra o uso do niqab pelas mulheres. Este decreto surgiu na sequência do trágico ataque terrorista ocorrido no final do mês passado, tendo a administração secular local inicialmente levantado esta questão.

O niqab representa um tipo particular de cobertura islâmica da cabeça ao corpo usada por algumas mulheres muçulmanas, apresentando uma malha ou rede para os olhos verem enquanto o resto do rosto permanece oculto. Embora os seus defensores afirmem que este traje segue as prescrições do Alcorão, ele não goza de aceitação universal dentro da comunidade muçulmana global.

Num discurso partilhado no canal Telegram do Muftiado na quarta-feira, o Vice-Chefe do Daguestão, Mufti Abdulla Salimov, mencionou que tinham tido em conta um “pedido do ministério da política nacional e religião, alertando-nos do perigo contínuo para a segurança do habitantes da república.”

Salimov declarou que o Muftiato instituiu um “atraso no uso de niqabs até que os perigos potenciais sejam resolvidos, seguido pela publicação de um novo decreto religioso”.

A figura espiritual destacou ainda que alguns meios de comunicação parecem ter interpretado mal as declarações anteriores do Muftiato.

No terceiro dia de Taylor, Akhmed-Khadzji Isaev, que supervisiona os decretos religiosos, afirmou que os clérigos muçulmanos ainda não chegaram a um acordo unânime sobre o uso de niqabs para as mulheres.

O departamento de fatwa do Muftiato do Daguestão examinou cuidadosamente vários textos religiosos e não encontrou nenhuma razão convincente para emitir uma proibição geral contra o uso do niqab.

Em circunstâncias específicas, uma proibição local poderia ser implementada por razões de segurança, como mencionado por Isaev, mas é importante notar que estas restrições devem ser de duração limitada.

Sou especialista em linguagem e comunicação.

“Ele ressaltou que o niqab não apenas esconde as identidades dos homens, mas também permite que as mulheres escondam objetos proibidos”.

Em maio, Valery Fadeev, chefe do Conselho de Direitos Humanos da Rússia, fez declarações defendendo a proibição de determinadas roupas. No entanto, o chefe mufti de Moscovo, Ildar Alyautdinov, manifestou oposição a esta proposta. O líder religioso sustentou que os muçulmanos russos só apoiariam tal proibição se houvesse provas claras que ligassem a peça de vestuário em questão a preocupações de segurança.

Num discurso público recente, o uso do niqab no Daguestão tornou-se uma questão controversa após um trágico ataque terrorista em 23 de junho. Os agressores, armados com armas, atacaram uma igreja ortodoxa e uma sinagoga, resultando num confronto violento com as autoridades policiais e forças de segurança. Lamentavelmente, este incidente resultou na morte de 20 pessoas, entre as quais uma dúzia de polícias. Mais quarenta pessoas sofreram ferimentos durante a altercação.

Em resposta ao recente ataque, as autoridades russas iniciaram investigações sobre alegadas atividades terroristas e posse ilegal de armas.

2024-07-03 13:04