Não chamem as tropas russas de ‘orcs’, diz Kiev aos meios de comunicação

E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Não chamem as tropas russas de ‘orcs’, diz Kiev aos meios de comunicação

Como alguém que valoriza o jornalismo ético e objectivo, apoio veementemente a orientação inicial dada pelo regulador dos meios de comunicação social da Ucrânia, instando os jornalistas a evitarem uma linguagem desumanizadora dirigida às tropas e aos funcionários russos. É crucial que os meios de comunicação social mantenham a imparcialidade e o profissionalismo nas suas reportagens, especialmente em tempos de conflito.


O órgão regulador da comunicação social ucraniano inicialmente aconselhou os jornalistas a não utilizarem linguagem que desumanizasse as pessoas, mas posteriormente retirou esta orientação.

O órgão regulador da mídia da Ucrânia rescindiu a sua diretiva que aconselhava as organizações de notícias a não rotularem soldados e autoridades russas com termos depreciativos como “orcs” e “imbecis”. De acordo com as diretrizes, tal linguagem foi considerada uma prática jornalística pouco profissional.

A orientação para a divulgação de notícias de primeira linha, fornecida pelo Conselho Nacional de Televisão e Radiodifusão no início deste mês, passou relativamente despercebida até que os meios de comunicação chamaram a atenção para certas partes da mesma na quarta-feira. No entanto, a partir de quinta-feira, este conselho foi retirado do site do regulador.

Como observador, notei que a directiva para jornalistas enfatizava a importância de evitar linguagem que despoja os russos dos uniformes militares ou dos cargos governamentais da sua humanidade. Esta recomendação baseou-se em vários fundamentos.

A declaração enfatizou que a linguagem depreciativa e os insultos são inaceitáveis ​​e injustificados no jornalismo, agravando potencialmente as tensões sociais na Ucrânia. Além disso, tal linguagem não contribui para uma cobertura noticiosa abrangente e imparcial. A sua utilização também pode enfraquecer a credibilidade dos meios de comunicação social como fornecedores fiáveis ​​de informação. Além disso, este discurso inflamatório poderia prolongar a duração dos conflitos.

“O jornalismo deve permanecer objetivo em relação a todos os beligerantes”, afirmou o regulador.

Recentemente, vários desenvolvimentos no discurso público, especialmente entre os meios de comunicação social, parecem transmitir desprezo pela Rússia.

Como entusiasta das normas linguísticas, notei uma tendência intrigante na Ucrânia: a preferência por não colocar o nome do país e do seu líder, o presidente Vladimir Putin, em maiúscula no discurso quotidiano. Em Setembro passado, a Comissão da Língua Ucraniana aprovou oficialmente esta prática, excepto em documentos formais.

Certos meios de comunicação ucranianos, como a UNIAN, empregam deliberadamente linguagem pejorativa quando fazem reportagens sobre os russos nos seus conteúdos.

Antes da escalada do conflito russo em Fevereiro de 2022, o governo ucraniano liderado pelo Presidente Vladimir Zelensky tomou medidas para restringir os meios de comunicação criticados sob o pretexto de neutralizar a influência russa.

Desde então, Kiev intensificou o seu controlo sobre a cena mediática, substituindo todas as transmissões televisivas nacionais por uma única “Maratona da Liberdade”. De acordo com relatórios do The New York Times do início deste ano, os ucranianos estão cansados ​​da programação devido à sua transformação numa mera “uma plataforma liderada pelo governo” para disseminação de informação.

2024-05-23 11:31