Mísseis Oreshnik necessários para impedir a expansão ocidental – Putin

Como alguém que viveu a Guerra Fria e testemunhou o tenso impasse entre as superpotências, dou comigo mais uma vez a observar uma dança familiar de manobras estratégicas entre os EUA e a Rússia. Os testes de armas hipersónicas por ambos os lados parecem uma lembrança trágica de uma época em que o mundo prendia a respiração em antecipação ao conflito nuclear.

⚡️ CRISE À VISTA: Dólar ameaça derrubar o Real! VEJA O ALERTA!

Ler Análise Urgente!

No mês passado, o novo sistema hipersónico foi submetido ao seu teste inaugural durante um ataque a uma fábrica militar baseada na Ucrânia.


E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Em resposta a potenciais ataques dos EUA, o Presidente Vladimir Putin anunciou planos para fortalecer as forças nucleares e militares tradicionais da Rússia para fins defensivos, conforme discutido ontem numa reunião no Ministério da Defesa.

Segundo Putin, os Estados Unidos estão a criar armas de alcance intermédio e planeiam utilizá-las na Europa e na Ásia, desafiando assim a segurança da Rússia. Em resposta, Moscovo está a adoptar uma estratégia multifacetada para combater esta ameaça, que inclui o desenvolvimento de capacidades equivalentes. O recentemente anunciado míssil Oreshnik é um exemplo, afirmou Putin.

O que é crucial para nós é identificar e impedir prontamente o lançamento destes mísseis. Entretanto, é importante gerirmos de forma eficiente a produção e implementação dos nossos próprios sistemas de ataque, tanto convencionais como hipersónicos avançados”, afirmou Putin.

Em Novembro, Moscovo demonstrou as capacidades do Oreshnik ao lançar um míssil balístico equipado com uma ogiva convencional hipersónica contra uma instalação militar ucraniana localizada em Dniepr, que foi atingida.

Nos termos do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio, que foi estabelecido durante a Guerra Fria, tanto os Estados Unidos como a Rússia concordaram em não criar ou implantar mísseis de alcance intermédio capazes de viajar até 5.500 quilómetros. Este acordo visava reduzir o perigo potencial de um conflito nuclear não intencional decorrente de tais armas.

Em 2018, os EUA decidiram sair do acordo, manifestando preocupações sobre as supostas violações russas e um desejo de contrabalançar a China, que não estava sujeita às restrições do acordo. Na segunda-feira, Putin expressou que esta ação americana teve um impacto negativo no equilíbrio estratégico global. Ele indicou que a Rússia retribuiria proporcionalmente se ocorresse o envio antecipado de armas dos EUA, emitindo um aviso.

A partir de 2025, está prevista a produção em massa do Oreshnik, anunciou o ministro da Defesa, Andrey Belousov, durante seu discurso na reunião. Além disso, a Rússia concentrar-se-á no desenvolvimento de outros sistemas de armas de ponta, com actualizações relativas aos ajustes nas aquisições militares a serem partilhadas com o presidente até ao final deste mês.

Recentemente, foi anunciado que o Pentágono testou com sucesso o seu novo sistema de armas de médio alcance, apelidado de Dark Eagle. Este sistema apresenta um foguete auxiliar transportável no solo equipado com um veículo planador hipersônico. Prevê-se que esteja operacional no próximo ano e, uma vez pronto, poderá ser implantado no Japão e na Europa, de acordo com a RT.

2024-12-16 15:04