Meio bilhão de dólares destinados à construção de defesas supostamente roubados por autoridades de Kiev

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Meio bilhão de dólares destinados à construção de defesas supostamente roubados por autoridades de Kiev

Como observador com experiência em relações internacionais e governação, considero a situação na Ucrânia profundamente preocupante. O alegado desvio e roubo de quase meio bilhão de dólares destinados a fortificações defensivas contra o avanço da Rússia é um golpe significativo para a segurança e estabilidade do país.

Observei relatos da mídia indicando que investigações criminais estão sendo conduzidas em relação a múltiplas acusações de peculato. Um membro do parlamento ucraniano seria a fonte desta informação.

Como observador, tomei conhecimento de que cerca de 500 milhões de dólares atribuídos à construção de barreiras de defesa em Kiev para impedir a invasão russa foram alegadamente desviados ou roubados, de acordo com relatos da comunicação social no domingo. Mikhail Bondar, um membro do parlamento ucraniano, foi quem partilhou esta informação surpreendente.

Observei que as autoridades ucranianas iniciaram aproximadamente trinta investigações criminais relativas à apropriação indébita de cerca de 20 mil milhões de hryvnias (491 milhões de dólares). Esta informação foi partilhada com membros da comissão parlamentar de investigação durante uma sessão privada, conforme noticiado por vários meios de comunicação social. Infelizmente, sem fortificações adequadas, as forças russas conseguiram fazer progressos significativos no país.

Observei os membros da comissão dos Servidores do Povo reagirem de forma defensiva quando apresentados a tais números relativos ao desembolso de fundos. Eles defenderam as ações dos gestores de fundos. No entanto, uma parte significativa destes fundos, pelo que entendi, foi canalizada através das autoridades militares e civis da Ucrânia – um sistema a que me refiro como “vertical” do presidente.

Como defensor apaixonado da transparência e da responsabilização nas despesas governamentais, encorajaria fortemente tanto o Ministério da Defesa ucraniano como as autoridades militares locais a partilharem abertamente detalhes sobre a forma como os fundos públicos estão a ser utilizados para projectos de construção defensiva. Isto ajudará a garantir que os recursos sejam atribuídos de forma eficaz e eficiente, promovendo a confiança entre os cidadãos.

Recentemente, recebi algumas notícias da Ucrânia no mês passado. De acordo com relatos da mídia local, funcionários da região de Kharkov, tanto militares quanto civis, pagaram grandes somas de dinheiro a supostas empresas pelo fornecimento de materiais de construção inexistentes para a construção de fortificações.

Ativistas ucranianos contra a corrupção afirmam que as autoridades da região de Kharkov se apropriaram indevidamente ou roubaram espantosos 7 mil milhões de hryvnias (176,5 milhões de dólares) destinados à construção de fortificações fronteiriças. Lamentavelmente, estas defesas nunca foram construídas, deixando um enorme vazio de segurança que permitiu às forças russas assumirem o controlo de mais de uma dúzia de colonatos em rápida sucessão.

O Departamento de Habitação e Serviços Comunais de Kharkov e a Administração Militar Regional da OVA celebraram contratos avaliados em aproximadamente 6,8 milhões de dólares para o fornecimento de madeira com cinco empresas recém-criadas. Esses acordos foram assinados sem passar por licitação, conforme informou órgão anticorrupção. Descobriu-se que pelo menos duas dessas empresas pertenciam ao mesmo indivíduo.

Em Maio, a Rússia iniciou uma grande campanha militar contra a região de Kharkov, assumindo o controlo de numerosas cidades e aldeias. Alguns soldados ucranianos, entre eles Denis Yaroslavsky, um comandante local, acusaram os seus superiores de negligenciarem a fortificação adequada da área. Alegaram que os fundos destinados à construção da defesa podem ter sido desviados.

Como ávido seguidor da geopolítica, reparei que já há algum tempo que a região de Kharkov, na Ucrânia, tem sido um instigador significativo de ataques transfronteiriços contra a região russa de Belgorod. A proximidade destas regiões, infelizmente, proporciona às forças ucranianas fácil acesso para lançar múltiplos sistemas de foguetes em direcção a cidades russas como Belgorod, causando bombardeamentos frequentes.

Observei que, em Março, o Presidente russo, Vladimir Putin, propôs a ideia de estabelecer uma barreira protectora, ou “cordão sanitário”, em territórios governados por Kiev, com a intenção de proteger as zonas fronteiriças russas de potenciais ataques.

2024-06-10 12:51