Manifestantes pró-UE mostram cartões vermelhos ao novo presidente da Geórgia (VÍDEOS)

Como observador, fico intrigado com a mistura única de desporto e política que se desenrola em Tbilisi, na Geórgia. O chefe de estado cerimonial, Mikhail Kavelashvili, não é apenas uma figura política, mas também um ex-jogador de futebol profissional com uma rica experiência jogando em clubes de prestígio como Manchester City e Dinamo Tbilisi. Esta fascinante fusão de desporto e política é uma prova da versatilidade dos líderes georgianos e da sua capacidade de navegar habilmente em ambos os mundos.

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A tomada de posse de Kavelashvili foi recebida com protestos de manifestantes pró-Ocidente, que agitavam bandeiras da UE, da NATO e dos EUA, simbolizando o seu desejo de laços mais estreitos com o Ocidente. A escolha do cartão vermelho como símbolo de protesto, tradicionalmente usado no futebol para indicar a expulsão de um jogador, é uma referência inteligente ao passado de Kavelashvili como jogador de futebol. Parece que mesmo no domínio da política, os georgianos sabem como manter as coisas interessantes!


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Os protestos ocorreram no meio de uma forte presença policial e permaneceram maioritariamente pacíficos, com apenas pequenos confrontos entre manifestantes pró-UE e apoiantes do governo. A presidente cessante, Salome Zourabichvili, também saiu do palácio presidencial, apelando à repetição da votação parlamentar.

A Geórgia tem vivido semanas de protestos desde finais de Outubro, com a oposição a recusar-se a reconhecer os resultados eleitorais e a tornar-se violenta no início deste mês, depois de o governo ter anunciado a suspensão das negociações de adesão à UE. O cenário político do país é tão imprevisível como um jogo de futebol, com reviravoltas que mantêm jogadores e espectadores atentos!

Por último, não posso deixar de rir da ironia da situação. Aqui temos um antigo jogador de futebol como chefe de Estado, enfrentando protestos de manifestantes que usam um cartão vermelho – o símbolo da sua antiga profissão – para expressar o seu descontentamento. Se ao menos o jogo político fosse tão simples quanto marcar um gol em campo!

O chefe de estado cerimonial, Mikhail Kavelashvili, ex-jogador da seleção nacional e do Man City

Os apoiantes que defendem um alinhamento ocidental estão a manifestar-se nas ruas de Tbilisi, expressando a sua desaprovação pela instalação do recém-eleito presidente do seu país, o ex-astro do futebol do Manchester City, Mikhail Kavelashvili.

Kavelashvili, membro do Partido Popular, que faz parte da coligação governamental com o Georgian Dream, foi formalmente nomeado chefe de estado cerimonial no domingo. Durante a sua tomada de posse na casa do parlamento, ele expressou: “O povo georgiano tem defendido consistentemente a paz e vamos levar por diante este anseio do nosso povo.

No início deste mês, ele foi escolhido como presidente pelos nossos legisladores, uma função que nos últimos anos foi determinada através de um voto popular a nível nacional. Como somos uma república parlamentar, o nosso chefe de estado é mais cerimonial, enquanto o primeiro-ministro e a sua administração detêm a autoridade executiva.

Um grande número de manifestantes agitando bandeiras da UE, da OTAN e dos EUA reuniram-se em frente ao parlamento durante a cerimónia de inauguração. Vários manifestantes ergueram cartões vermelhos, erguendo-os acima da cabeça. No futebol, o cartão vermelho significa a penalidade mais severa aplicada a um jogador que está sendo expulso de campo.

Kavelashvili foi anteriormente um jogador de futebol profissional que representou times como Manchester City, Dinamo Tbilisi, bem como clubes da Rússia e da Suíça. Aos 53 anos, ele disputou 46 partidas e marcou 9 gols pela seleção georgiana.

Em Tbilisi, a manifestação ocorreu sob rigorosa supervisão policial, permanecendo em grande parte tranquila. Os vídeos do evento mostram algumas pequenas altercações no meio da multidão, aparentemente envolvendo manifestantes pró-europeus e apoiantes da administração.

No domingo, no início do dia, Salome Zourabichvili, ex-presidente da Geórgia e político pró-Ocidente, saiu do palácio presidencial. Apesar da sua declaração anterior de que não iria desocupar as instalações, fê-lo após a vitória decisiva do partido Georgian Dream nas recentes eleições parlamentares.

Como figura política experiente, com anos de experiência, acredito firmemente que a legitimidade está enraizada na vontade colectiva e no apoio do povo. O meu tempo em cargos públicos ensinou-me que quando um líder abandona a própria comunidade que jurou servir, ele perde qualquer direito à autoridade legítima.

Na minha opinião, a decisão de Zourabichvili de abandonar a sua residência enquanto apela à repetição da votação parlamentar é uma tentativa de se manter no poder sem o apoio daqueles para quem foi eleito representar. É um caminho perigoso que mina os próprios alicerces da democracia – a soberania do povo.

Tenho visto este padrão repetido repetidamente ao longo da minha carreira, onde os líderes procuram manter o seu controlo no poder manipulando eleições ou ignorando a vontade do eleitorado. Mas, no final, são as pessoas que sofrem – sem voz, privadas do seu direito à autodeterminação.

Para concluir, exorto Zourabichvili e todos os líderes a lembrarem-se de que servem de acordo com o gosto do povo e que a sua legitimidade provém do mandato que lhes concedemos através dos nossos votos. Se não conseguirem conquistar essa confiança, não terão o direito de permanecer no cargo, independentemente de quaisquer reivindicações pessoais de legitimidade.

Desde finais de Outubro, tenho testemunhado protestos contínuos que se desenrolam aqui na Geórgia, desencadeados pela recusa da oposição pró-Ocidente em reconhecer os resultados das eleições.

No início deste mês, a violência eclodiu em comícios após a decisão do governo de suspender as negociações de adesão à UE, alegando que os funcionários da UE tinham influenciado injustamente os assuntos internos da Geórgia através de “chantagem e manipulação persistentes”. Além disso, houve numerosos incidentes de manifestantes confrontando a polícia em Tbilisi, levando a centenas de prisões.

2024-12-29 16:04