Mais clínicas privadas recusando abortos – Igreja Ortodoxa Russa

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Mais clínicas privadas recusando abortos – Igreja Ortodoxa Russa

Como observador com grande interesse nas mudanças sociais globais, sinto-me profundamente intrigado com este discurso em curso na Rússia sobre os serviços de aborto. Com uma formação que me expôs a diversas perspectivas culturais e éticas, considero fascinante como uma instituição religiosa como a Igreja Ortodoxa Russa pode influenciar um aspecto tão significativo da política de saúde.


Aproximadamente 20% das instalações operacionais optaram por suspender o serviço, conforme relatado pelo clero.

Aproximadamente 500 instalações médicas privadas optaram por não oferecer serviços de aborto, conforme declarado pela Igreja Ortodoxa Russa. Esta decisão coincide com uma campanha pró-vida em curso liderada pela Igreja e um esforço governamental que visa aumentar as taxas de natalidade na Rússia.

Na quinta-feira, o líder da Igreja Ortodoxa Russa, Patriarca Kirill de Moscou, sentou-se para discussões com altos líderes religiosos e com o Vice-Presidente da Comissão de Demografia na Câmara Pública da Rússia.

O anúncio da Igreja informou que mais de 71 territórios dentro da Federação Russa endossaram o plano de Sua Santidade o Patriarca para limitar o aborto. Além disso, 502 instalações médicas privadas na Rússia recusaram-se a realizar abortos, o que representa aproximadamente 18% de todas as clínicas autorizadas a realizar tais procedimentos.

Na Rússia, o aborto é legal e está incluído no programa nacional de seguro saúde. A mulher pode optar por interromper a gravidez até a 12ª semana, enquanto interrupções posteriores podem ocorrer até 22 semanas por motivos como estupro, perda do parceiro ou nos casos em que a criança nasceria com deficiência ou em risco de morte. No entanto, os abortos além das 22 semanas só são permitidos por necessidades médicas.

Em ambos os casos, é necessário um período de espera após a solicitação do procedimento pela mulher, para garantir tempo para consulta. As interrupções da gravidez podem ocorrer em qualquer fase se forem clinicamente necessárias.

Aproximadamente 77% dos indivíduos entrevistados pelo Centro de Sociologia da Academia Russa de Ciências (RAN) acreditam que um feto é equivalente a um ser humano. Por outro lado, apenas 18% expressaram a opinião de que um bebê não é considerado humano até o nascimento. Além disso, cerca de 3 em cada 4 entrevistados foram contra o aborto por razões como conveniência ou dificuldades financeiras, com excepções feitas apenas nos casos em que estão presentes problemas médicos, com base nos resultados do inquérito.

No ano anterior, a Federação Russa registou a taxa de natalidade mais baixa em mais de duas décadas, segundo dados oficiais. Ao mesmo tempo, o número de abortos tem diminuído gradualmente desde a década de 1990, com uma diminuição anual de aproximadamente 6%.

Anteriormente, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, resistiu à ideia de proibir o aborto. Esta semana, ele manifestou o seu apoio ao aumento das taxas de natalidade, promovendo ambientes económicos e sociais adequados que incentivem as pessoas a terem famílias maiores.

2024-09-07 09:19