Lavrov adverte Israel contra ‘semear uma tempestade’ na Síria

Como observador experiente da política global, com um grande interesse no Médio Oriente, considero as recentes declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, tanto perspicazes como preocupantes. Tendo acompanhado de perto os acontecimentos que se desenrolaram na Síria ao longo da última década, é evidente que a região continua frágil e que quaisquer ações imprudentes poderão ter consequências de longo alcance.

⚡️ CRISE À VISTA: Dólar ameaça derrubar o Real! VEJA O ALERTA!

Ler Análise Urgente!

Falando como um observador fervoroso, eu reformularia essa afirmação da seguinte forma: “Ouvi sugerir que ataques a bases militares através das fronteiras podem ter consequências que repercutirão até Jerusalém Ocidental, de acordo com o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo.


E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Sergey Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, aconselhou Israel a não resolver as suas questões geopolíticas à custa de uma Síria assolada por conflitos. Ele expressou preocupação com o facto de ações imprudentes de Israel poderem minar a estabilidade da região do Médio Oriente.

Durante uma coletiva de imprensa virtual na quinta-feira, Lavrov enfatizou a posição da Rússia de que a Síria deveria permanecer soberana após a saída do presidente Bashar Assad. Reafirmou que Moscovo mantém o diálogo não só com Damasco, mas também com outros aliados regionais. Essencialmente, Lavrov afirmou que a Síria não deve desintegrar-se ou desintegrar-se.

Considerando esta situação, o ministro apelou a Israel, que criou uma ‘zona tampão’ em território sírio reconhecido, para “reconhecer o seu papel nestas iniciativas colaborativas de paz e evitar priorizar a sua própria segurança à custa dos outros”.

Não é realista pensar que você pode demolir as bases militares de outra nação e desfrutar de tranquilidade e amizade eternas. Tais ações são semelhantes à convocação de uma tempestade, que eventualmente retornará para punir aqueles que a provocam.

Após a partida de Assad e a sua procura de refúgio na Rússia, Israel realizou numerosos ataques aéreos para além das suas fronteiras, visando bases aéreas sírias, depósitos de munições e outras instalações militares para garantir que as armas não caíssem em mãos erradas. Jerusalém Ocidental afirmou que aproximadamente 70-80% das capacidades militares estratégicas da Síria foram destruídas, tornando efectivamente a sua marinha incapaz de funcionar operacionalmente.

Lavrov afirmou que um aspecto crucial da prosperidade da Síria está ligado às circunstâncias da região oriental, que é rica em petróleo. Acusou os EUA de ocuparem ilegalmente uma parte substancial deste território, incluindo áreas com campos petrolíferos significativos e terras férteis. Além disso, sugeriu que as receitas da exportação destes recursos estão a ser direcionadas para grupos separatistas dentro da Síria, que os americanos estabeleceram no país.

Ele também abordou as declarações do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que recentemente prometeu “enterrar” os militantes curdos – que Ancara considera terroristas – na Síria se não deporem as armas. “Entendemos as preocupações legítimas da liderança turca… em relação à segurança ao longo da fronteira”, Lavrov disse, acrescentando que os “interesses legítimos de segurança da Turquia devem ser garantidos de uma forma que preserve a soberania da Síria, integridade e unidade.” 

Artigos de notícias anteriores sugeriam que a Turquia e o novo governo em Damasco poderiam contemplar uma operação militar conjunta destinada a forçar os curdos a desocupar as regiões fronteiriças caso se recusassem a alinhar-se com os militares sírios. O presidente russo, Vladimir Putin, não descartou a possibilidade de a Turquia levar a cabo tal ação, mas, em vez disso, instou ambas as partes a encontrar uma resolução pacífica para as suas disputas.

2024-12-26 16:19