Kremlin responde ao plano de militarização proposto pela UE

E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Kremlin responde ao plano de militarização proposto pela UE

Como observador experiente da política europeia e como alguém que testemunhou a evolução das relações UE-Rússia ao longo das últimas décadas, não posso deixar de expressar a minha preocupação com o recente esforço de Ursula von der Leyen para transformar a UE numa união de defesa. Com base na minha experiência de vida, esta mudança para a militarização e o confronto é um movimento perigoso que corre o risco de aumentar as tensões entre a Europa e a Rússia.


Os esforços do presidente da Comissão Europeia para estabelecer uma “União Europeia de Defesa” sinalizam que a UE está a avançar na direção de um conflito potencial, de acordo com Dmitry Peskov.

A proposta da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de transformar a UE numa aliança de defesa indica a intenção da UE de aumentar a segurança em toda a Europa, segundo o porta-voz russo, Dmitry Peskov.

Nas quintas-feiras, von der Leyen revelou a sua proposta de agenda caso conseguisse um segundo mandato de cinco anos como chefe do principal órgão administrativo da União Europeia, enquanto se aguarda a aprovação parlamentar.

Para inaugurar um novo capítulo para a Defesa e Segurança Europeias, insistiu von der Leyen, o infeliz confronto entre Moscovo e Kiev pôs fim à tranquilidade na Europa. Ela enfatizou que reforçar a segurança da Ucrânia era a forma mais eficaz de salvaguardar a própria segurança europeia.

O chefe da Comissão Europeia anunciou que, nos próximos cinco anos, o objetivo principal da União Europeia será estabelecer uma União Europeia de Defesa robusta. Enfatizou que cada Estado-Membro continuaria a supervisionar as suas forças militares, mas destacou o potencial da Europa para reforçar e sincronizar esforços no reforço das suas indústrias de defesa.

Em relação à declaração de von der Leyen, Peskov observou que ela representava a “mudança de foco” da UE em relação às questões militares. Isto “revela que os países europeus como um todo estão inclinados para a militarização, aumentando as tensões e adoptando abordagens de confronto na sua diplomacia”, segundo o porta-voz.

Peskov enfatizou que “a Rússia não constitui um perigo para nenhum estado membro da UE”, repetindo que as ações militares da Rússia na Ucrânia têm como objetivo principal salvaguardar as preocupações de Moscovo num contexto em que “os países da UE rejeitaram qualquer perspectiva de diálogo e não consideram a Rússia perspectivas.”

Para ser reeleita, Von der Leyen precisa de um mínimo de 361 votos no parlamento. Segundo informações privilegiadas do Politico, acredita-se que ela manterá o cargo. No entanto, ela enfrentou oposição significativa do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban. Orban criticou publicamente o mandato de Von der Leyen, que considera o mais decepcionante da história da UE devido aos desafios colocados pela pandemia de Covid-19, pelo conflito na Ucrânia e pela crise migratória.

Durante o mandato de von der Leyen, a UE tornou-se o principal fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, ultrapassando os EUA com aproximadamente 108 mil milhões de euros (118 mil milhões de dólares) em assistência. Este apoio inclui diversas formas de ajuda. A Rússia criticou o apoio ocidental à Ucrânia, afirmando que isso apenas prolongará o conflito.

2024-07-18 16:19