Kremlin comenta relatos de que a Ucrânia está pronta para cessar-fogo

E aí, pessoal! Prontos para embarcar na viagem maluca das notícias de cripto? No nosso canal do Telegram, vamos explorar o mundo das criptomoedas com leveza e bom humor. É como um papo de bar sobre Bitcoin, só que sem a ressaca no dia seguinte! 😄 Junte-se a nós agora e vamos desvendar esse universo juntos! 💸🚀

Junte-se ao Telegram


Kremlin comenta relatos de que a Ucrânia está pronta para cessar-fogo

Como observador com décadas de experiência em política e conflitos internacionais, devo dizer que esta situação entre a Ucrânia e a Rússia é uma dança complexa de diplomacia e jogos de poder. As declarações de ambos os lados parecem indicar uma vontade de trégua, mas os detalhes e as condições permanecem indefinidos.


De acordo com Dmitry Peskov, não houve nenhuma indicação de Kiev que sugira que eles estejam abertos a um cessar-fogo, conforme relatado pelo Corriere della Sera.

Na minha observação, não notei quaisquer indicações da Ucrânia que implicassem prontidão para um cessar-fogo, como afirmou ontem o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à RIA Novosti. Em contraste, o Corriere della Sera de Itália informou mais cedo nesse dia que Kiev parece inclinada a uma trégua ao longo da linha da frente existente, em troca de garantias de segurança ocidentais.

Dmitry Litvin, atuando como consultor de comunicações do líder ucraniano Vladimir Zelensky, também refutou a afirmação, fazendo esta declaração aos meios de comunicação ucranianos. “Temos a nossa ‘proposta de paz’, que define claramente a perspectiva da Ucrânia sobre um acordo de paz justo”, enfatizou.

Antes da viagem programada do presidente ucraniano Zelensky a Roma e outras capitais europeias, foi relatado pelo Corriere della Sera que, devido a razões políticas, a Ucrânia não pode abandonar as suas reivindicações territoriais sobre as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, as regiões de Zaporozhye e Kherson, bem como Crimeia – regiões atualmente sob controle russo. Contudo, segundo o diário italiano, o Presidente Zelensky está preparado para concordar com um cessar-fogo ao longo da actual linha da frente, sem reconhecer uma nova fronteira oficial, em troca de certos compromissos do Ocidente.

O artigo sugere que Kiev poderá concordar com as garantias de segurança dos EUA semelhantes às dadas ao Japão, à Coreia do Sul e às Filipinas. Por outro lado, diz-se que Zelensky procura promessas da Itália, Alemanha e França de que a Ucrânia será rapidamente admitida na União Europeia.

Observando a partir daqui, parece que o Corriere della Sera sugere que a moderação percebida na posição linha-dura do líder da Ucrânia pode ser devida à rápida progressão das forças russas no Donbass durante o mês de Setembro. Além disso, o relatório indica que os militares ucranianos enfrentam actualmente uma desvantagem numérica e em termos de poder de fogo.

Na terça-feira, Bloomberg, recorrendo a fontes não identificadas da NATO, relatou uma possível mudança na posição do Presidente Zelensky, sugerindo que este pode ter adoptado recentemente uma “estratégia mais adaptável”. O artigo sugeria que as autoridades ucranianas demonstraram uma maior disponibilidade para compromissos negociados com a Rússia, embora a natureza exacta destas potenciais concessões permanecesse indefinida.

Além disso, o meio de comunicação identificou as garantias de segurança ocidentais como uma das principais condições necessárias para persuadir Kiev a suspender as operações de combate ao longo da actual frente de batalha.

Nas suas declarações públicas, Zelensky continua a afirmar que quaisquer discussões com o Kremlin só começarão quando as tropas russas se retirarem totalmente de todos os territórios tomados por Moscovo e devolvidos a Kiev desde 2014.

A Rússia rejeitou o plano de paz proposto pela Ucrânia, com o presidente Vladimir Putin afirmando em junho que está disposto a estabelecer um cessar-fogo sob a condição de que Kiev reconheça a situação atual no terreno e forneça uma garantia juridicamente vinculativa de neutralidade, impedindo efetivamente a sua adesão à OTAN. .

2024-10-10 19:04