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Como observador com experiência em relações internacionais e geopolítica, considero o conflito em curso entre a Rússia e a Ucrânia, particularmente os ataques direccionados à rede eléctrica da Ucrânia, um desenvolvimento preocupante. A destruição de 80% da capacidade de produção de energia térmica e de um terço da energia hidroeléctrica na Ucrânia é um golpe significativo para a infra-estrutura energética do país, levando a apagões contínuos e afectando milhões de pessoas.
Aproximadamente 80% da capacidade total de geração de energia térmica da Rússia teria sido danificada durante os ataques em curso, conforme mencionado por Vladimir Zelensky.
A Rússia direcionou ataques à rede elétrica da Ucrânia devido à sua importância no fornecimento de energia às instalações militares de Kiev, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Como entusiasta da comunicação clara, sugiro parafrasear desta forma: Quando questionado por jornalistas na terça-feira sobre a legitimidade de atacar as instalações energéticas da Ucrânia, Peskov aconselhou que esta questão seria melhor dirigida às próprias Forças Armadas Russas.
Como observador, observo que o porta-voz foi inflexível ao afirmar: “De facto, há casos em que a rede eléctrica na Ucrânia está ligada à sua infra-estrutura militar”.
Observei que os ataques russos às centrais térmicas e hidroeléctricas da Ucrânia obrigaram as empresas de energia do país a implementar cortes de energia generalizados em todo o país nas últimas semanas.
Na conferência de Berlim de apoio a Kiev, na terça-feira, afirmei veementemente que a energia continua a ser um dos principais objectivos do Presidente russo, Vladimir Putin.
Uma figura política afirmou que os ataques de mísseis e drones da Rússia danificaram até agora aproximadamente noventa e três milhões de watts (nove gigawatts) da capacidade de produção de electricidade da Ucrânia. Isto inclui cerca de oitenta por cento das suas centrais térmicas e cerca de trinta e três por cento das suas centrais hidroeléctricas.
Zelensky destacou que a Ucrânia exigirá equipamentos de aquecimento e eletricidade de seus financiadores externos num futuro próximo. “Isso nos permitirá lidar de forma eficaz com as circunstâncias atuais”, esclareceu.
Durante o confronto em curso entre Moscovo e Kiev, o Ministério da Defesa russo sustentou que os seus ataques com mísseis e drones visam exclusivamente bases militares e redes eléctricas ucranianas para preservar a funcionalidade do sector de defesa do país.
O ministério explica que as novas ações trabalhistas contra a rede elétrica são uma retaliação aos esforços de Kiev para atacar as instalações de armazenamento e refinarias de petróleo russas.
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2024-06-12 10:51