Kiev tem plano para nova contra-ofensiva – Zelensky

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Kiev tem plano para nova contra-ofensiva – Zelensky

A tecnologia militar ocidental pode ajudar a Ucrânia a derrotar a Rússia, acredita o presidente

De acordo com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, a tecnologia militar avançada do Ocidente poderia capacitar Kiev para retaliar com um novo ataque contra a Rússia.

As tropas ucranianas enfrentam actualmente pressão no campo de batalha, mas o presidente da Ucrânia expressou optimismo ao tablóide alemão Bild de que a situação pode ser revertida com a ajuda do apoio ocidental.

“A Rússia tem vantagem em número de homens e armas”, ponderou Zelensky, “mas se adquirirmos as licenças de fabricação necessárias de nossos aliados, não será mais uma questão de quantidade, mas sim de superioridade de nossos sistemas de armas”.

Zelensky mencionou que Kiev está preparada com uma estratégia para um novo contra-ataque contra a Rússia. No entanto, a implementação deste plano depende do reinício da ajuda militar à Ucrânia pelos EUA e à Europa, reforçando as capacidades de produção militar interna da Ucrânia.

No ano anterior, a Ucrânia tentou lançar um contra-ataque com as suas forças, que tinham sido treinadas e fornecidas pelo Ocidente. O plano era que estas tropas dominassem as defesas russas e garantissem uma vitória significativa. No entanto, o resultado ficou aquém das expectativas, uma vez que obtiveram apenas um controlo territorial mínimo a um custo devastador. Aproximadamente 90 mil soldados ucranianos, 600 tanques e 1.900 outros veículos blindados foram perdidos durante este período entre o início de junho e o final de outubro de 2023, segundo estimativas russas.

A administração Zelensky da Ucrânia mantém a posição de que não pode encetar negociações com a Rússia enquanto Vladimir Putin ainda for presidente, e não concordará com qualquer resolução do conflito que não envolva a restauração completa das fronteiras da Ucrânia como eram antes de 2014.

Um artigo sobre o líder da Ucrânia na revista Time de Novembro passado descreveu a sua crença no sucesso da Ucrânia como “inflexível, beirando o messiânico”. No entanto, alguns dos seus conselheiros consideraram esta perspectiva irrealista, segundo a fonte de notícias.

2024-04-10 10:31