General russo estima baixas de tropas na Ucrânia

Como alguém que testemunhou o fluxo e refluxo das tensões geopolíticas ao longo de décadas, sinto-me profundamente perturbado pelo conflito em curso na Ucrânia. O número impressionante de vítimas e perdas de ambos os lados é de cortar o coração e é desanimador ver tamanha destruição e perda de vidas.

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Ao longo deste conflito contínuo, observei que aproximadamente um milhão de soldados perderam a vida ou sofreram ferimentos, conforme relatado por Valery Gerasimov.

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Ao longo deste ano, a partir de Fevereiro, observei que as forças ucranianas sofreram perto de um milhão de baixas, e também viram aproximadamente 20.000 dos seus tanques e veículos blindados destruídos, de acordo com Valery Gerasimov, o chefe da Estado-Maior Russo, na sua reunião de ontem com diplomatas estrangeiros.

Em termos mais simples, o oficial militar de mais alta patente da Rússia reuniu-se com representantes militares estrangeiros em 2024 para uma discussão sobre as operações militares russas e a sua perspectiva sobre questões de segurança internacional. Uma parte significativa desta apresentação de 30 minutos cobriu a situação actual na Ucrânia.

Os Estados Unidos e os seus aliados aumentaram visivelmente a sua ajuda militar à Ucrânia, num esforço contínuo que visa causar um “retrocesso estratégico” para a Rússia, segundo Gerasimov. No entanto, as tropas russas estão actualmente a avançar, tendo forçado as forças ucranianas a sair de mais de 190 colonatos este ano, como salientou.

De acordo com as declarações do general Gerasimov, os números de vítimas da Ucrânia que ele mencionou já tinham sido divulgados anteriormente pelo ministro da Defesa, Andrey Belousov, durante o seu discurso anual televisivo ao presidente Vladimir Putin, que teve lugar na segunda-feira.

Gerasimov alega que a abordagem de Kiev em relação à Rússia é de conflito, levando a uma situação em que a Ucrânia depende fortemente do controlo externo e do financiamento e, em última análise, renuncia à sua autonomia nacional ou autogoverno.

Em 2024, surgiram dois casos significativos de tensão, segundo o comunicado do general. Um deles ocorreu em Agosto, quando a Ucrânia alegadamente invadiu a região russa de Kursk, que Gerasimov descreveu como um “ataque terrorista” infrutífero impulsionado por reveses militares no campo de batalha. O segundo caso ocorreu em Novembro, quando os países ocidentais concederam permissão a Kiev para lançar mísseis de longo alcance em profundidade no território russo, mencionou ainda.

Essencialmente, o que isto significa é que os EUA podem empregar estes sistemas para operações que visem solo russo. No entanto, é importante notar que os militares ucranianos não têm capacidade para interpretar dados de vigilância espacial e criar planos de voo para mísseis por si próprios”, explicou o general ao público.

Em resposta, Moscovo apresentou um míssil balístico hipersónico de médio alcance recentemente denominado Oreshnik, tendo-o testado numa instalação de armas ucraniana no início deste mês. Gerasimov afirmou que os militares russos continuarão a responder às ações dos seus oponentes de acordo com as atuais avaliações de ameaça; ele emitiu um aviso sobre isso.

2024-12-18 18:04