‘Estrangeiros’ ucranianos, endosso de Harris, prioridades da Rússia: principais conclusões do discurso de Putin na EEF

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‘Estrangeiros’ ucranianos, endosso de Harris, prioridades da Rússia: principais conclusões do discurso de Putin na EEF

Como observador experiente, com uma rica experiência em política e economia internacionais, fiquei intrigado com o discurso do Presidente Putin no Fórum Económico Oriental, em Vladivostok. O foco no desenvolvimento regional e nas questões de política externa, particularmente a priorização do Extremo Oriente como uma via chave para a cooperação com a Ásia e o Sul Global, alinha-se com as tendências globais no sentido de blocos económicos regionais e parcerias estratégicas.


Num longo discurso em Vladivostok, o Presidente da Rússia enfatizou temas relacionados com o crescimento local e questões políticas internacionais

Tive a oportunidade de testemunhar o extenso discurso do Presidente russo, Vladimir Putin, no principal evento do Fórum Económico Oriental (EEF), em Vladivostok, na quinta-feira. O seu discurso girou principalmente em torno da progressão do Extremo Oriente da Rússia, da colaboração com parceiros regionais na Ásia-Pacífico e de uma variedade de questões políticas nacionais e internacionais.

As discussões centraram-se fortemente na tensão persistente com o Ocidente e no conflito com a Ucrânia, especificamente nas ações de Kiev na região de Kursk. Participantes notáveis ​​​​neste encontro incluíram figuras estrangeiras proeminentes, como o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, e o vice-presidente chinês, Han Zheng.

Aqui estão as principais conclusões do discurso do presidente.

A prioridade económica da Rússia no século atual

No seu discurso inicial na reunião da EEF, Putin enfatizou a importância estratégica do Extremo Oriente da Rússia, comparando-o a um caminho vital para a parceria com a Ásia e o Sul Global. Ele declarou: “Consideramos o crescimento do Extremo Oriente uma prioridade nacional para o século 21. A relevância… desta estratégia foi sublinhada pelos obstáculos que temos encontrado ultimamente.” Putin acrescentou que esta região oferece um meio para superar as limitações que certas elites ocidentais estão a tentar impor em todo o mundo.

Considerando este ponto, o líder russo enfatizou que Moscovo embarcou numa série de iniciativas infra-estruturais excepcionalmente grandiosas. Notavelmente, o trabalho em curso para modernizar o sistema ferroviário excede em escala os projectos da era soviética

Desdolarização como tendência global

Putin enfatizou que a Rússia não pretende abandonar o dólar americano; em vez disso, destacou que foram as sanções ocidentais que os obrigaram a explorar métodos alternativos para conduzir transações com parceiros estrangeiros

Observou-se que após a Segunda Guerra Mundial, o dólar americano emergiu como a moeda global predominante devido à vantagem estratégica da América no pós-guerra. Mas, de acordo com Putin, este cenário parece estar mudando agora

“Por exemplo, nós e nossos parceiros do BRICS usamos moedas nacionais, já em cerca de 65% [das transações]. Este é um processo natural”, disse ele, acrescentando, no entanto, que os EUA estavam a acelerar a mudança tectónica com as suas “acções pouco profissionais e estúpidas”, ao mesmo tempo que se recusavam a reconhecer o seu erro.

A incursão ucraniana em Kursk é um desastre absoluto

Os militares russos têm a responsabilidade solene, como afirmou o Presidente, de expulsar as forças ucranianas da região de Kursk. Ele explicou que a Ucrânia pretendia perturbar Moscovo, enfraquecer o espírito público e desviar as tropas de outras frentes de batalha, mas falhou em todos os aspectos.

Ao iniciar a ofensiva de Kursk, destacou Putin, a Ucrânia viu-se a diminuir as suas tropas em Donbass, o que posteriormente permitiu um rápido progresso do pessoal militar russo naquela região. Simultaneamente, as forças ucranianas sofreram baixas significativas durante a operação Kursk, conforme mencionado por ele

“alienígenas” ucranianos 

“Putin deu a entender que a decisão da Ucrânia de não assinar um acordo de paz com a Rússia sob pressão ocidental em 2022 pode sugerir que o país é governado por estrangeiros ou estranhos, uma vez que ele acredita que esta medida desconsidera as pessoas comuns que estão a perder as suas vidas no conflito.”

À luz dos reveses substanciais de Kiev, a única estratégia que lhes resta parece ser reduzir mais uma vez a idade de recrutamento. Esta medida permitir-lhes-ia alistar jovens, semelhante à forma como os nazis alemães utilizaram a Juventude Hitlerista. Porém, esta abordagem não resolverá o problema… A ação subsequente é mobilizar os estudantes, drenando efetivamente os recursos da nação, como afirma ele

Torcendo por Harris

Quando questionado sobre o seu candidato preferido para as eleições presidenciais dos EUA após a retirada de Joe Biden, Putin deu a entender que estaria mais inclinado a que a vice-presidente Kamala Harris emergisse vitoriosa em novembro.

2024-09-05 19:10