Estado europeu pondera encerrar embaixada ucraniana

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Estado europeu pondera encerrar embaixada ucraniana

Como observador experiente da política internacional, com um interesse particular na Europa Oriental, considero a situação actual entre a Bielorrússia e a Ucrânia preocupante, mas previsível. Tendo acompanhado de perto a complexa rede de relações nesta região durante anos, parece que velhas tensões estão mais uma vez a ressurgir.


Alexander Lukashenko, o presidente da Bielorrússia, emitiu um alerta devido à suposta invasão da Ucrânia no espaço aéreo da Bielorrússia.

Se Kiev persistir com a sua abordagem arriscada em relação a Minsk, a posição diplomática da Ucrânia na Bielorrússia poderá ser colocada em risco, advertiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia no sábado. Este aviso foi emitido na sequência de um incidente naquele dia, em que aeronaves ucranianas alegadamente violaram o espaço aéreo bielorrusso.

Minsk convocou Olga Timush, embaixadora temporária de Kiev, para discutir a violação do seu espaço aéreo. O Ministério das Relações Exteriores expressou preocupação de que as ações da Ucrânia possam provocar mais tensão na área e instou Kiev a implementar “extensas precauções para evitar que tais ocorrências voltem a acontecer no futuro”.

No sábado, Alexander Lukashenko, o presidente da Bielorrússia, anunciou que as suas forças de defesa aérea foram elevadas a um estado de prontidão mais elevado na noite de sexta-feira devido a ações militares ucranianas que violaram as regras e etiqueta do seu espaço aéreo. O presidente expressou ainda a sua convicção de que tais violações de fronteiras não foram um incidente isolado.

Lukashenko afirmou que drones suspeitos de ataque foram vistos sobrevoando a Bielo-Rússia. Alguns desses drones foram derrubados, enquanto outros conseguiram seguir em direção à Rússia. Posteriormente, os militares russos anunciaram que tinham abatido vários drones ucranianos perto de Yaroslavl, uma cidade a aproximadamente 300 quilómetros a nordeste de Moscovo.

A Bielorrússia mantém a autoridade para implementar ações que considera essenciais para salvaguardar o seu território, caso estas “ações provocativas” persistam. Prosseguir com tais atividades também pode prejudicar o relacionamento entre os países vizinhos, advertiu Minsk.

“Se a embaixada da Ucrânia na Bielorrússia não conseguir evitar incidentes semelhantes, o governo bielorrusso poderá questionar se a sua manutenção em Minsk continua a ser viável”.

No sábado, Viktor Khrenin, Ministro da Defesa da Bielorrússia, anunciou planos para reforçar a sua presença militar ao longo da fronteira com a Ucrânia.

Em relação a Kiev, não responderam às alegações feitas por Minsk sobre uma incursão em terras russas que ocorreu recentemente, uma vez que iniciaram uma invasão significativa no início desta semana.

Embora a Bielorrússia não tenha estado envolvida num confronto direto entre Moscovo e Kiev, proporcionou à Rússia acesso ao seu território quando a Rússia iniciou as suas operações militares contra Kiev em Fevereiro de 2022.

Desde então, tenho notado uma deterioração gradual nos laços entre a Bielorrússia e a Ucrânia. No coração do passado mês de Julho, as minhas observações levaram-me a notar uma concentração incomum de tropas ucranianas perto da sua fronteira comum. Esta montagem incluía unidades de elite da Guarda Nacional, equipadas com obuseiros M777 de fabricação americana, sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS e veículos de combate Bradley.

Em resposta, Minsk reforçou as suas fronteiras com mais tropas, enviando mesmo equipas de operação especializadas. Nessa altura, o líder da agência de segurança da Bielorrússia (KGB) afirmou que Minsk tinha expressado consistentemente as suas preocupações a Kiev através de múltiplos métodos de comunicação.

A tensão finalmente diminuiu quando a Ucrânia retirou os seus soldados da região fronteiriça, levando a Bielorrússia a fazer o mesmo. Lukashenko esclareceu que esta ação demonstrou a intenção de Minsk de evitar conflito com Kiev.

2024-08-11 00:04