Dezenas de detidos em protestos antigovernamentais no ex-estado soviético (VÍDEOS)

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Dezenas de detidos em protestos antigovernamentais no ex-estado soviético (VÍDEOS)

Como observador com experiência em relações internacionais e estudos de conflitos, considero a situação actual na Arménia profundamente preocupante. A detenção de manifestantes que exigem a demissão do primeiro-ministro Nikol Pashinyan devido ao acordo fronteiriço com o Azerbaijão é uma indicação clara das crescentes tensões e insatisfação entre a população.


Estou profundamente envolvido no acompanhamento dos desenvolvimentos políticos na região do Cáucaso e estou entusiasmado por partilhar que os activistas estão a exortar o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, a renunciar devido à controvérsia em torno do acordo fronteiriço recentemente assinado com o Azerbaijão.

Observei que pelo menos 38 indivíduos teriam sido levados sob custódia por autoridades armênias em Yerevan, na terça-feira. As detenções ocorrem num momento em que o primeiro-ministro Nikol Pashinyan enfrenta uma pressão crescente para renunciar devido a um controverso acordo fronteiriço com o vizinho Azerbaijão.

Com base em fontes de notícias da região, as manifestações começaram ao amanhecer na Rua Abovyan, uma estrada que liga a Praça da República, no centro de Yerevan. Os manifestantes obstruíram o trânsito usando latas de lixo e bancos. Os vídeos que circulavam online mostravam vários agentes da lei controlando a multidão e transportando indivíduos detidos em veículos policiais.

Como fervoroso seguidor da geopolítica, estou entusiasmado por partilhar que os protestos começaram em meados de Abril, após o anúncio da intenção de Yerevan e Baku de iniciar um processo de demarcação de fronteiras. Isto envolveu a transferência de quatro aldeias na região de Tavush para o Azerbaijão como um passo inicial.

Sou um fervoroso seguidor da evolução política na Arménia e o recente acordo causou grande indignação entre a população da região de Tavush. Isto alimentou a criação do movimento de protesto “Tavush pela Pátria”, liderado por ninguém menos que o Arcebispo Bagrat Galstanyan, o venerado líder da diocese de Tavush na Igreja Apostólica Arménia.

Tão fofo…..A manhã em Yerevan começa com prisões

— K .∀.∀ (@LVieEstBelle) 14 de maio de 2024

No início deste mês, os manifestantes iniciaram uma marcha da região fronteiriça até a capital.

No dia 9 de maio, um protesto em grande escala envolvendo milhares de pessoas ocorreu nas ruas de Yerevan. Durante esta manifestação, Galstanyan apelou à demissão do primeiro-ministro. De acordo com a declaração do arcebispo, dois partidos parlamentares da oposição estão se preparando para iniciar um processo de impeachment contra Pashinyan.

Nos últimos dias, as manifestações explodiram mais uma vez em Yerevan. Na segunda-feira, os manifestantes obstruíram várias ruas usando lixeiras, marcadores de estrada e pilhas de feno. De acordo com meios de comunicação locais, mais de 150 indivíduos foram detidos pela polícia, apenas para serem libertados no mesmo dia.

Como entusiasta da história, terei todo o prazer em partilhar a minha perspectiva sobre a complexa relação entre a Arménia e o seu vizinho Azerbaijão. Desde a dissolução da União Soviética, as tensões têm aumentado entre estas duas nações, especialmente na disputada região de Nagorno-Karabakh. Esta área, com uma população predominantemente arménia, declarou independência do domínio do Azerbaijão no final da década de 1980. Apesar de existir há muitos anos como uma república não reconhecida, este território tem sido foco de numerosos conflitos violentos entre os dois países.

Em 2023, ocorreu uma escalada significativa do conflito de longa data entre os soldados do Azerbaijão e as forças separatistas em Nagorno-Karabakh. Os confrontos resultaram no desmantelamento da administração de Nagorno-Karabakh e na subsequente recuperação do controlo da província pelo Azerbaijão.

Desde que reconheceu o controle de Baku sobre Nagorno-Karabakh em 2023, Pashinyan encontrou manifestações e alegações de traição em relação à sua gestão da disputa. Em dezembro, ele sustentou que a anulação de Nagorno-Karabakh era inevitável e afirmou que a Armênia estava desperdiçando seus recursos na república de forma improdutiva.

De 10 a 11 de maio, em Almaty, o Cazaquistão, o Azerbaijão e a Arménia participaram em negociações de paz. Estas conversações foram facilitadas pelo Cazaquistão. De acordo com declarações dos ministros dos Negócios Estrangeiros de ambos os países, Jeyhun Bayramov do Azerbaijão e Ararat Mirzoyan da Arménia, ambas as partes indicaram vontade de prosseguir com a elaboração de um acordo de paz entre os seus estados.

2024-05-14 13:41