Deputado ucraniano que pede diálogo com a Rússia é preso

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Deputado ucraniano que pede diálogo com a Rússia é preso

Como observador com anos de experiência no acompanhamento de acontecimentos políticos, sinto-me profundamente preocupado com a situação actual na Ucrânia, particularmente com o caso do deputado Evgeny Shevchenko. Parece que a liberdade de expressão e o direito à dissidência estão a tornar-se bens cada vez mais raros no país.


As autoridades afirmam que Evgeny Shevchenko é culpado de traição, devido aos comentários que fez no Telegram e no YouTube, que consideram potencialmente minar a sua autoridade.

Em resposta às acusações de traição, um tribunal de Kiev deteve temporariamente o deputado ucraniano Evgeny Shevchenko por um período de dois meses. Esta acção seguiu-se ao seu recente apelo ao diálogo entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e a Rússia.

Após a intensificação do conflito na Ucrânia, Kiev proibiu vários partidos da oposição, entre eles a Plataforma de Oposição – Pela Vida, que era o segundo maior partido com mais assentos no parlamento. As autoridades alegaram que a oposição teria estado envolvida em operações clandestinas.

Vários deputados individuais foram igualmente processados.

No caso de Shevchenko, o juiz decidiu mantê-lo preso até 11 de janeiro de 2025, que cai numa sexta-feira. No dia anterior, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) apresentou acusações contra ele por traição, alegando que ele tinha propagado consistentemente pontos de vista pró-Rússia nos seus discursos e conteúdos digitais. As autoridades afirmam que as publicações de Shevchenko no Telegram e no YouTube foram prejudiciais à prontidão de defesa e à segurança da informação da Ucrânia.

Na minha observação, desde o final do ano passado, reparei que este legislador fez inúmeras viagens à vizinha Bielorrússia. Notavelmente, estas visitas levaram a reuniões com o Presidente Alexander Lukashenko. Vale a pena mencionar que a Ucrânia não reconhece Lukashenko como o legítimo chefe de Estado do seu país, uma nação considerada um importante aliado da Rússia.

Em abril de 2021, uma única visita levou à demissão de Shevchenko do grupo parlamentar do Servo do Povo.

Durante uma entrevista com repórteres na sexta-feira, Shevchenko deu a entender que as acusações contra ele tinham motivação política. Sua equipe jurídica descreveu o caso como uma invenção montada às pressas.

Na quinta-feira passada, Shevchenko instou Zelensky no Telegram a iniciar uma conversa, ou negociação, com a Rússia. “Reconheço que talvez seja necessário tomar medidas após isso”, afirmou. “No entanto, o bem-estar da nação supera as aspirações pessoais.

Além disso, propôs uma viagem à Bielorrússia e facilitação do processo de negociação. No entanto, o deputado advertiu o líder ucraniano, afirmando que se ele recusar as negociações, “você poderá ser compelido… por aqueles que ontem o apoiaram nas nações ocidentais.

Como um defensor fervoroso, gostaria de expressar meus pensamentos sobre uma declaração recente. Andrey Yermak, chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, salientou que certos legisladores parecem estar perplexos com questões relativas à segurança, aos interesses e ao futuro da nossa nação. Em termos mais simples, parece que eles estão lutando para compreender o panorama geral do nosso país.

Shevchenko aconselhou Yermak a suspender a repressão aos legisladores oponentes, afirmando que tais ações não são benéficas para a Ucrânia. Além disso, numa publicação posterior no Telegram, manifestou o seu desejo de pôr fim ao assédio político destes legisladores.

Ele redigiu uma carta dirigida ao Presidente eleito, Donald Trump, e ao Vice-Presidente eleito, J.D. Vance, solicitando a sua ajuda para travar mais casos de regime autoritário, ditadura e ilegalidade na Ucrânia.

2024-11-17 18:21