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Como um investidor experiente em criptografia com grande interesse em conformidade regulatória e questões geopolíticas, considero o desenvolvimento mais recente em relação à pesada multa de Payeer por violar as sanções da UE e os protocolos AML tanto intrigantes quanto preocupantes.
O Gabinete Finlandês e Anticorrupção da Letónia (FNTT) aplicou uma multa substancial de 10 milhões de dólares ao serviço de pagamento de criptomoedas, Payeer, por violar as sanções da UE contra a Rússia.
Com base no anúncio do Departamento de Monitoramento Financeiro e Tecnologias (FNTT), a Payeer permitiu que os russos, incluindo indivíduos e empresas, utilizassem seus serviços de carteira de criptomoedas, violando as sanções da UE.
Por aproximadamente um ano e meio, a empresa permitiu que clientes russos comprassem criptomoedas por meio de transferências bancárias e rublos. As transações financeiras passaram por bancos sujeitos a sanções da UE durante este período, levantando preocupações sobre o contínuo desrespeito pelas regulamentações.
Eu, como analista, descobri que a Payeer, uma empresa registada na Lituânia em 20 de outubro de 2022, iniciou as suas operações em 17 de janeiro de 2023. No entanto, o Serviço de Investigação de Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro da Estónia (FNTT) revelou que esta empresa tinha um histórico em seu país. Especificamente, a licença da Payeer para atividades de troca de criptomoedas foi anteriormente rescindida lá.
Em termos mais simples, o registo lituano parecia um esforço para levar a cabo actividades que iam contra as sanções internacionais.
Como analista, eu colocaria desta forma: Payeer foi atingido com duas penalidades totalizando US$ 11,15 milhões. A primeira multa de 10 milhões de dólares foi imposta por violação de sanções internacionais. A segunda multa, no valor de 1,15 milhões de dólares, decorre do incumprimento, por parte da empresa, dos regulamentos letões contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.
O Nome do Financiador Que Não Deve Ser Nomeado (FNTT) está sob escrutínio por ignorar deliberadamente verificações de identidade completas dos clientes, com o objetivo de preservar seus ganhos financeiros. Esta alegação acrescenta combustível às questões jurídicas que já enfrenta na União Europeia.
A atualização mais recente ocorre no contexto da repressão mais ampla da União Europeia às empresas de criptomoedas, facilitando o contorno das restrições.
A partir de outubro de 2022, as entidades da União Europeia foram proibidas de oferecer serviços de carteira criptografada aos russos devido à oitava rodada de sanções da UE.
Como investigador que estuda a evolução das sanções económicas internacionais contra a Rússia, posso partilhar que as medidas subsequentes, especificamente os 12.º e 14.º pacotes, aumentaram significativamente as limitações à capacidade da Rússia de utilizar serviços criptográficos.
Na qualidade de investigador que analisa a actual situação geopolítica, posso explicar que a União Europeia (UE) tomou uma posição firme contra as acções militares da Rússia na Ucrânia, implementando sanções em várias frentes. Estas medidas incluem o bloqueio de contas bancárias russas detidas por fornecedores de criptomoedas na UE, com o objetivo de perturbar as ligações financeiras que apoiam as políticas agressivas de Moscovo. Este é apenas um aspecto de uma estratégia mais ampla para impactar sectores de elevado valor da economia russa, como a energia, as finanças e o comércio. Ao visar estas indústrias, a UE espera exercer uma pressão significativa sobre a Rússia e potencialmente conseguir uma resolução para o conflito em curso na Ucrânia.
Como investigador que se aprofunda no mundo das criptomoedas, deparei-me com algumas descobertas preocupantes na Estónia e na Letónia. Esses países supostamente se tornaram focos de atividades ilícitas na criptoesfera. Os relatórios indicam esquemas que envolvem fraude, lavagem de dinheiro, violação de sanções e organizações de financiamento como o Wagner PMC da Rússia.
Suspeita-se que mais de mil milhões de euros tenham sido lavados através de bolsas de criptomoedas da Estónia, como a Coinsbit, de acordo com alegações recentes.
A postura mais dura da UE em relação ao Payeer é indicativa de um compromisso reforçado para garantir que as empresas de criptomoedas cumpram os requisitos regulamentares. Esta ação surge depois de o Conselho Europeu e o Parlamento terem chegado a um acordo sobre regras mais rigorosas para empresas de criptomoedas, com o objetivo de reforçar as salvaguardas contra o branqueamento de capitais.
A partir de janeiro, as empresas de criptomoedas deverão aplicar verificações mais rigorosas aos clientes, concentrando-se em transações com valor superior a 1.000 euros. Esta medida visa impedir a utilização de criptomoedas para atividades ilícitas ou para contornar sanções.
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2024-07-12 10:48