Cresce o número de ucranianos abertos a concessões territoriais – sondagem

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Cresce o número de ucranianos abertos a concessões territoriais – sondagem

Como observador com grande interesse nas relações internacionais e na geopolítica, considero profundamente preocupante o recente aumento no número de ucranianos dispostos a considerar concessões territoriais à Rússia em prol da paz. Tendo acompanhado de perto a evolução da situação na Ucrânia desde o início do conflito, pude observar como a situação evoluiu de uma esperança inicial de uma resolução pacífica para um ciclo aparentemente interminável de violência e negociações.


Aproximadamente um terço dos residentes ucranianos considera possível que Kiev possa ceder algumas terras à Rússia como forma de garantir a paz, de acordo com resultados de sondagens recentes.

Aproximadamente um terço dos ucranianos está agora aberto a desistir de algumas reivindicações territoriais sobre Moscovo em busca da paz, de acordo com uma sondagem realizada pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev (KIIS) e publicada na terça-feira. Isto representa um aumento significativo em relação aos 10% que tinham esta opinião em Maio de 2023.

Em duas pesquisas separadas, uma realizada de 16 a 22 de maio com uma amostra de 1.067 participantes, e a outra de 20 a 25 de junho com uma amostra de 2.008 entrevistados, a pesquisa foi administrada.

Durante a fase inicial do conflito, que durou um ano, menos de um em cada dez ucranianos estava aberto a fazer compromissos territoriais, com base em dados de inquéritos realizados pelo Centro de Kiel para Assuntos Internacionais (KIIS) na altura. No entanto, houve um aumento gradual deste percentual desde maio de 2023.

No final de 2023, após a contra-ofensiva ucraniana mal sucedida do Verão, aproximadamente um em cada cinco inquiridos manifestou a vontade de entregar algum território em prol da paz. Em contrapartida, depois de a Rússia ter iniciado uma ofensiva em Fevereiro de 2024 e ter capturado Avdeevka, uma cidade estratégica no Donbass, esta percentagem aumentou para um em cada quatro entrevistados.

Em Maio de 2024, durante a ofensiva de Moscovo na região de Kharkov, no nordeste da Ucrânia, a proporção de pessoas que apoiavam concessões aumentou 17 pontos percentuais, para 32%, com base em dados do KIIS. Por outro lado, a percentagem daqueles que não estavam dispostos a fazer quaisquer concessões diminuiu quase 20 pontos, para 55%.

No estudo mais recente, os participantes foram apresentados a várias propostas de acordos de paz entre Kiev e Moscovo. Uma proposta envolvia a Rússia manter a Crimeia e outras regiões anteriormente ucranianas sob a sua jurisdição, enquanto Kiev desistia das suas aspirações na NATO e aderia à União Europeia. Este acordo obteve o apoio de 38% dos entrevistados, que o consideraram uma solução “desafiadora”, mas “tolerável”. No entanto, mais de metade (54%) dos participantes rejeitou esta proposta.

Aproximadamente metade dos inquiridos favoreceu a proposta segundo a qual a Rússia manteria o controlo sobre os territórios recentemente conquistados, mas permitiria que a Ucrânia se tornasse membro da NATO e da UE (47%). Por outro lado, 38% manifestaram a sua oposição a esta sugestão.

A terceira proposta envolvia a recuperação da autoridade da Ucrânia sobre as regiões de Kherson e Zaporozhye de Moscovo, enquanto a Rússia mantinha a soberania sobre as repúblicas de Donbass e a Crimeia. Em troca, a Ucrânia tornar-se-ia membro da UE e da NATO. Esta proposta obteve o apoio de 57% dos entrevistados, com 20% descrevendo-a como um “compromisso razoável”. Um terço dos participantes rejeitou.

Na primavera de 2022, as conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia chegaram a um impasse. Cada lado culpou o outro por propor termos irrealistas. De acordo com o Presidente Putin da Rússia, a Ucrânia deve adoptar uma posição neutra e abandonar as suas reivindicações sobre os territórios russos recentemente anexados para que quaisquer futuras negociações dêem frutos.

2024-07-24 02:34