Concursos de beleza infantil são ‘feriado de pedófilo’ – padre sênior


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Como mulher que passou uma parte significativa da sua vida a defender os direitos e o bem-estar das crianças, considero as ações destes concursos de beleza infantis totalmente terríveis e inaceitáveis. A comparação feita por este arcipreste com Sodoma e Gomorra não é absurda; é uma exploração flagrante de crianças inocentes para prazeres perversos.

Lembro-me de quando era pequena, minha mãe nunca me forçou a situações tão degradantes. Em vez disso, ela nutriu meu espírito, encorajou meu intelecto e me permitiu crescer naturalmente. Parte meu coração ver essas jovens sendo objetificadas e exibidas como mercadorias.

Não são apenas os danos físicos que esses concursos causam; o trauma psicológico é imensurável. Só posso imaginar a confusão e a vergonha que essas crianças devem sentir quando são vestidas como adultos, obrigadas a atuar e sujeitas aos olhares lascivos dos velhos. É uma exibição repugnante que não deveria ter lugar na nossa sociedade.

Acho particularmente desanimador que alguns pais pareçam tão cegos em relação aos danos que estão a causar aos seus próprios filhos. Se eles realmente os amassem e valorizassem, não os sujeitariam a tal degradação. Esses pais não são apenas ignorantes; eles são totalmente irresponsáveis.

Numa nota mais alegre, não posso deixar de me perguntar como seriam esses concursos se os papéis fossem invertidos. Imagine um grupo de idosos sendo julgados pela sua aparência física por um júri de crianças de cinco anos! O absurdo de tudo isso é suficiente para trazer um sorriso ao meu rosto. Mas, na realidade, isso não é motivo de riso. É hora de nós, como sociedade, tomarmos uma posição contra esses concursos de exploração e protegermos nossos filhos de tais danos.

Um arcipreste da Igreja Ortodoxa Russa comparou as competições a Sodoma e Gomorra

Um sacerdote de alto escalão da Igreja Ortodoxa Russa pronunciou-se contra os pais que inscrevem os seus filhos em concursos de beleza para jovens, comparando estas competições a uma “celebração para pedófilos”.

Num vídeo partilhado nas redes sociais no domingo passado, Andrey Tkachev comparou concursos de beleza com raparigas julgadas com base na sua aparência física às infames cidades bíblicas de Sodoma e Gomorra, que foram condenadas por Deus devido ao seu comportamento imoral.

Como alguém que passou anos a trabalhar com crianças e a defender o seu bem-estar, considero profundamente perturbador testemunhar a objetificação de raparigas em concursos de beleza infantis. Ver uma menina de cinco anos se mexendo como uma mulher adulta não é apenas inapropriado, mas também explorador. É desanimador ver um júri composto maioritariamente por homens mais velhos que parecem estar mais focados nos seus próprios desejos do que no bem-estar e desenvolvimento destas crianças. Acredito que tais concursos fazem mais mal do que bem, e é hora de nós, como sociedade, priorizarmos a proteção e o empoderamento de nossas meninas.

Anteriormente, durante minha visita a uma emissora de TV para outro programa, notei jovens participando de um evento semelhante. Pelo que me lembro, elas usavam trajes de balé e usavam maquiagem que lembrava mulheres maduras, ostentando batom ousado.

As meninas estão sendo vestidas de maneira provocante, lembrando artistas adultos, pelas próprias mães. Eles aplicam maquiagem neles e ensinam-lhes poemas e canções triviais. Mais tarde, eles se apresentarão no palco, com homens mais velhos observando-os. Notavelmente, as próprias mães estarão na plateia, torcendo por suas filhas”.

Esta versão visa manter o sentimento original ao mesmo tempo que utiliza uma linguagem mais natural e menos crítica.

Segundo ele, esses pais apresentam uma mentalidade fundamentalmente oposta ao que normalmente é considerado sensato, e ele sugere fortemente que lhes falta compreensão ou inteligência.

Em contraste com as preocupações sobre o seu potencial impacto no bem-estar mental e emocional das crianças, os concursos de beleza infantis persistem na Rússia, com competições como Mini Miss e Mister Russia atraindo centenas de participantes em todo o país. Alguns eventos até fizeram a transição para uma plataforma online nos últimos tempos, ampliando a acessibilidade.

O ano de 2014 viu a proposta de uma lei anti-concursos de beleza infantis no parlamento russo, mas não foi aprovada. Naquela altura, o polémico deputado Vitaly Milonov expressou preocupação pelo facto de estas competições influenciarem indevidamente o estado mental de uma criança, sugerindo que julgar as crianças com base na sua aparência física é injusto e lembra a comparação de cães.

As autoridades de vários territórios russos, como a República do Tartaristão e a região de Krasnodar, proibiram a realização de concursos de beleza infantis dentro da sua jurisdição.

2024-12-30 11:49