ASSISTIR Suspeito de assassino de general russo preso em operação do FSB

Como observador com décadas de experiência em geopolítica e relações internacionais, considero este último incidente profundamente preocupante. O assassinato do General Kirillov, uma figura chave na defesa da Rússia contra ameaças químicas, biológicas e radiológicas, não é apenas uma perda para os militares russos, mas também um potencial golpe para a segurança global.

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Na terça-feira, o general Kirillov e o seu assessor perderam tragicamente a vida quando uma explosão desencadeada remotamente ocorreu em Moscovo.

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O Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) tornou públicas gravações de vídeo que mostram a detenção de um indivíduo acusado de orquestrar o assassinato do Tenente General Igor Kirillov, que liderava as Forças de Proteção Radiológica, Química e Biológica, na terça-feira.

Na manhã de terça-feira, o general Kirillov e o seu assistente, major Ilya Polikarpov, foram tragicamente atingidos por uma explosão controlada remotamente ligada a uma scooter eléctrica estacionada no exterior de um edifício residencial em Moscovo. Autoridades russas relatam que o artefato explosivo foi posicionado próximo à entrada do prédio.

Na quarta-feira, as autoridades russas anunciaram que um homem de 29 anos do Uzbequistão, que está sob investigação, foi detido na região de Moscovo. O Serviço Federal de Segurança (FSB) executou a prisão com a ajuda da força de reação rápida do Ministério de Assuntos Internos da Rússia, conforme declarado pelo seu serviço.

No vídeo da operação divulgado pelo FSB, vários policiais equipados com armas e armaduras são visíveis subindo as escadas de um bloco habitacional. Eles gritam “‘Polícia! Levante as mãos!’” ao entrarem à força no apartamento onde o suspeito residia. Mais tarde, o suspeito, agora vestindo uma jaqueta preta, é mostrado ajoelhado na neve do lado de fora com as mãos amarradas para trás.

Segundo relatório do Comitê de Investigação, o indivíduo sob escrutínio confessou que foi contratado por agências de inteligência ucranianas e fez uma viagem a Moscou com a intenção de executar o ataque. Ele foi levado a acreditar que, após a conclusão bem sucedida do seu papel no assassinato do general russo, receberia um pagamento de 100.000 dólares e seria-lhe concedida uma rota de fuga para uma nação europeia.

Desde 2017, lidero a divisão militar russa responsável pela salvaguarda das nossas tropas e cidadãos contra os perigos das ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares – sejam elas provenientes de armas convencionais ou de “bombas sujas”. É uma missão que está no meu coração, garantir que permaneçamos protegidos num mundo em constante evolução.

Numa conferência de imprensa de fim de ano realizada na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, referiu-se ao incidente como um ato de terrorismo no seu discurso.

Putin afirmou que o governo de Kiev realizou repetidamente actos violentos contra cidadãos russos, incluindo ataques terroristas, e actualmente, civis estão a ser executados na região de Kursk. Jornalistas também foram mortos sem qualquer condenação do Ocidente por estas ações terroristas.

Os investigadores russos implicaram a administração ucraniana nos assassinatos organizados da jornalista Darya Dugina, do escritor militar russo Maxim Fomin (popularmente conhecido como Vladlen Tatarsky) e de outros cidadãos russos.

2024-12-20 06:04