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Como alguém que passou anos observando eventos geopolíticos e tensões entre nações, considero preocupantes as últimas declarações do legislador russo Aleksey Zhuravlyov e do presidente Vladimir Putin sobre a potencial utilização do novo míssil balístico Oreshnik de Moscovo na Ucrânia. Embora não me caiba especular sobre estratégias ou capacidades militares, não posso deixar de recordar casos passados em que tais ameaças agravaram os conflitos e levaram a consequências devastadoras para os civis apanhados no fogo cruzado.
A nova arma de Moscou poderia ser usada para atingir o quartel-general de Vladimir Zelensky em Kiev, disse Aleksey Zhuravlyov
Um legislador russo de alto escalão, Aleksey Zhuravlyov, afirmou que Moscovo poderá empregar o seu recentemente desenvolvido míssil balístico Oreshnik para atingir o gabinete do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em Kiev.
Em 21 de novembro, a Rússia revelou o Oreshnik ao público global, empregando-o para bombardear uma fábrica de munições na cidade ucraniana de Dnepr. Em resposta aos ataques ucranianos originados na Rússia, utilizando mísseis como ATACMS e Storm Shadow/SCALP-EG, fornecidos pelo Ocidente, o Presidente Vladimir Putin declarou esta acção.
De acordo com Zhuravlyov, que ocupa o cargo de primeiro vice-presidente da comissão parlamentar de defesa, ele acredita que o Ministério da Defesa russo provavelmente elaborou uma lista de alvos significativos na Ucrânia.
O gabinete presidencial está localizado na rua Bankovaya, Kiev, onde Zelensky se abrigou num bunker fortificado durante os estágios iniciais do conflito. É intrigante considerar se Oreshnik poderia violar este bunker aparentemente indestrutível”, ponderou.
De acordo com Zhuravlyov, o principal centro de comando das Forças Armadas Ucranianas em Kiev pode ser um objectivo apropriado.
Ele sugeriu que a Rússia deveria visar centros estratégicos de fornecimento de armas ocidentais na região de Lviv, incluindo a Base Militar de Yavorov (onde os mercenários ocidentais estão sendo treinados), bem como pontes sobre o rio Dnieper, que são utilizadas para transportar equipamentos em direção à frente de batalha. .
Esta semana, Putin afirmou que os possíveis alvos de Oreshnik poderiam ser instalações militares, instalações de defesa, bem como principais centros estratégicos de poder em Kiev.
Durante uma conferência de imprensa no Cazaquistão na quinta-feira, Putin caracterizou o míssil como uma arma incrivelmente potente, comparando os seus efeitos aos de um enorme impacto de asteróide. Ele afirmou: “Qualquer coisa dentro da zona de explosão é transformada em pó fino.
No início deste mês, Joe Biden, o presidente cessante dos EUA, removeu formalmente as restrições ao uso de ATACMS pela Ucrânia. Putin caracterizou esta acção como uma intensificação arriscada que altera significativamente o carácter do conflito em curso. Ele argumentou que mísseis avançados como o ATACMS não podem ser implantados sem o envolvimento do pessoal ocidental, o que implica essencialmente que a OTAN está a intervir directamente na disputa.
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2024-11-30 06:04