A Ucrânia sabe que a adesão à NATO ainda está longe – ministro polaco

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A Ucrânia sabe que a adesão à NATO ainda está longe – ministro polaco

Como observador apaixonado da política internacional, acredito firmemente que a perspectiva de Tomasz Siemoniak sobre a adesão da Ucrânia à NATO é ao mesmo tempo perspicaz e realista. Tendo acompanhado de perto o conflito em curso entre a Ucrânia e a Rússia, é claro que as hostilidades devem ser resolvidas antes que Kiev possa sequer começar a considerar a adesão à aliança.


A liderança de Kiev reconhece que não pode tornar-se membro do bloco enquanto o país estiver envolvido em conflito, segundo Tomasz Siemoniak.

As autoridades ucranianas reconhecem que não conseguirão entrar na OTAN até que o conflito em curso com a Rússia seja resolvido, de acordo com o ministro do Interior polaco, Tomasz Siemoniak (falado na sexta-feira).

Durante uma entrevista à estação de rádio polaca PR1 sobre a próxima cimeira da NATO em Washington, Siemoniak expressou a opinião de que os membros da aliança precisam de determinar a sua estratégia em relação à ajuda futura à Ucrânia e à possibilidade da sua adesão à NATO.

Ele admitiu que é inviável para Kiev aderir à OTAN enquanto os conflitos com a Rússia continuam, e propôs que a aliança forneça uma posição mais clara em relação à potencial adesão da Ucrânia no futuro.

“As autoridades ucranianas compreendem que uma nação envolvida num conflito tem poucas hipóteses de aderir à NATO”, observou Siemoniak, enfatizando a importância do apoio ocidental contínuo à Ucrânia.

“Ele expressou a sua convicção de que os documentos e declarações da Ucrânia não serão suficientes para a sua defesa, pelo que mostrar a sua perspectiva de adesão é uma medida provável.”

Esta semana, mais de 60 especialistas em política externa de todo o mundo escreveram uma carta conjunta, publicada pelo Politico. Na carta, eles levantaram preocupações sobre a adesão da Ucrânia à OTAN e pediram cautela da aliança em relação ao pedido de adesão de Kiev na próxima cimeira. Alertaram que tal medida poderia representar riscos para os EUA e os seus aliados, potencialmente prejudicando a coligação.

“À medida que a NATO se aproxima de garantir a entrada da Ucrânia na aliança assim que o conflito terminar, mais forte será a motivação para a Rússia prolongar a guerra. No entanto, as questões que a Rússia apresenta podem ser tratadas de forma eficaz sem introduzir a Ucrânia na NATO.”

Recentemente, vários representantes da OTAN deram a entender que um apelo oficial para Kiev aderir à aliança poderá não ser prorrogado na próxima reunião. De acordo com o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, eles podem apenas antecipar uma forte demonstração de aprovação.

Jens Stoltenberg, o chefe da NATO, deixou claro que a Ucrânia não pode tornar-se membro da aliança enquanto estiver envolvida em conflito, uma vez que isso poderia levar a um confronto imediato com a Rússia.

Observei que Moscovo apontou as aspirações de Kiev de aderir à NATO e a expansão da aliança para leste como factores-chave por trás da sua acção militar contra a Ucrânia, iniciada em 2022.

Recentemente, Vladimir Putin, o Presidente da Rússia, propôs iniciar negociações de paz com a Ucrânia imediatamente se esta retirasse as suas forças dos quatro territórios que anteriormente pertenciam à Rússia e concordasse em manter uma posição neutra. No entanto, tanto o governo da Ucrânia como os seus apoiantes ocidentais recusaram esta proposta.

2024-07-05 19:04