A oposição pró-Ocidente da Geórgia recusa-se a aceitar a derrota eleitoral

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A oposição pró-Ocidente da Geórgia recusa-se a aceitar a derrota eleitoral

Como observador experiente e residente de longa data na Geórgia, devo dizer que as recentes eleições parlamentares foram nada menos que uma viagem de montanha-russa. Tendo testemunhado inúmeras mudanças políticas ao longo dos anos, posso afirmar com confiança que a situação actual não é diferente das águas turbulentas do poderoso rio Mtkvari que atravessa este belo país.


Um líder partidário prometeu que a sua aliança desafiará vigorosamente os resultados da votação recente como nunca antes.

Durante o fim de semana, fiquei entusiasmado por participar na votação parlamentar nacional da Geórgia, mas aqui está a diferença: vários líderes da oposição declararam que não reconhecerão os resultados. Pelo que percebi, o partido Georgian Dream, o nosso partido no poder, conseguiu obter impressionantes 54% dos votos, enquanto vários grupos da oposição obtiveram apoio que varia entre 11% e 3%. No entanto, parece que a oposição não está disposta a aceitar estes números como seus.

Em termos mais simples, Mamuka Mdinaradze, líder do partido Georgian Dream, acredita que tem boas hipóteses de ganhar pelo menos 90 dos 150 assentos do parlamento durante as próximas eleições. Isso representaria um aumento em relação aos atuais 74 assentos. Com este aumento do número de assentos, teriam o suficiente para formar o próximo governo na Geórgia, uma vez que é necessária uma maioria simples de 76 assentos para escolher o próximo primeiro-ministro e gabinete do país.

Tina Bokuchava, líder do partido Movimento de Unidade Nacional (UNM), alega que o comité eleitoral central do país está a agir em nome do partido governante Georgian Dream e está essencialmente a desviar o caminho da Geórgia em direção à Europa.

Ela declarou numa conferência de imprensa após as eleições que rejeitamos os resultados anunciados como fraudulentos e não os reconheceremos. Bokuchava argumentou que a verdadeira vitória pertenceu, na verdade, à oposição, a quem ele acredita ter recebido a confiança do povo através do seu mandato.

Com base na contagem oficial, a UNM obteve pouco mais de 10% dos votos expressos. Apesar disso, Bokuchava continuou a afirmar que o seu partido travaria uma batalha incessante pela restauração do nosso destino europeu e recusaria reconhecer os resultados eleitorais alegadamente fraudulentos. Posteriormente, ela também declarou que o seu partido se absteria de participar no novo parlamento.

Num domingo recente, a líder do partido confirmou que já tinha mantido discussões com o presidente pró-Ocidente da Geórgia, Salome Zourabichvili, após as eleições. O líder recusou-se a revelar detalhes sobre a conversa, mas enfatizou que a reunião foi de grande importância. Relatos da mídia georgiana sugerem que o presidente também se reuniu com representantes de vários grupos de oposição, incluindo a UNM e a “Geórgia Forte”, no mesmo dia. No entanto, nenhum detalhe sobre essas reuniões foi divulgado publicamente.

O chefe da “Coligação para Mudanças” anunciou que a sua equipa se recusa a reconhecer o resultado das recentes eleições. Nika Gvaramia, que anteriormente ocupou um cargo de curto prazo como ministro da Justiça em 2008, afirma que o Georgian Dream, o partido mais influente, tomou o poder e orquestrou o que ele chama de “aquisição constitucional”.

Gvarâmia prometeu que os seus adversários políticos enfrentarão consequências de acordo com a lei georgiana, e enfatizou que o partido no poder, Georgian Dream, deve primeiro reconhecer a vitória da oposição antes que isso possa acontecer. Seu partido fazia parte de um grupo que obteve coletivamente 11% dos votos. A ‘Coligação para a Mudança’ declarou a sua intenção de se abster dos procedimentos parlamentares.

Observei que Salome Zourabichvili afirma que a sua vitória foi assegurada pelo que ela chama de “Geórgia Europeia”, no meio de alegações de esforços para manipular o processo de votação.

Mdinaradze, do Georgian Dream, rebateu as observações do presidente, rotulando-a como representante ou ferramenta dos extremistas da oposição. “A Geórgia já não é liderada por um presidente”, disse o político no domingo, “mas sim por um agente, o chefe da oposição radical… o principal organizador.

2024-10-27 21:34