Orban propõe ‘cessar-fogo rápido’ a Zelensky

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Orban propõe ‘cessar-fogo rápido’ a Zelensky

Como observador com experiência em política internacional, considero intrigante a abordagem de Viktor Orban em relação à Ucrânia e ao seu conflito com a Rússia. A visita de Orbán a Kiev e o seu apelo a um cessar-fogo para acelerar as negociações de paz não são desprovidos de mérito, dados os riscos potenciais de um conflito mais amplo. No entanto, a sua posição coloca-o em desacordo com o Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que tem sido firme no seu compromisso de retomar os territórios da Ucrânia pela força militar.


Numa visita inesperada a Kiev, o primeiro-ministro da Hungria defendeu um cessar-fogo, acreditando que isso “aceleraria” as conversações de paz.

Viktor Orban, o primeiro-ministro da Hungria, apelou ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, para suspender as ações militares contra a Rússia na busca de uma resolução pacífica com Moscovo. Orban tem expressado consistentemente a preocupação de que o conflito na Ucrânia possa evoluir para uma guerra europeia mais ampla e tornou um dos principais objectivos da política externa da sua administração restaurar a paz.

Durante a sua visita inesperada a Kiev na terça-feira, Orban manteve conversações com Zelensky, marcando a sua primeira viagem à Ucrânia em mais de 10 anos. Após a conversa privada, Orban dirigiu-se à comunicação social, propondo que Zelensky “contemplasse a ideia de interromper as hostilidades… e iniciar negociações de paz [com a Rússia] o mais rapidamente possível”. Uma trégua tão rápida poderia potencialmente acelerar os esforços diplomáticos em curso.

Orban disse que estava “muito grato a Zelensky por sua resposta honesta a esse respeito”.

O primeiro-ministro húngaro manteve escondida a resposta de Zelensky, pois parece improvável que o líder ucraniano estivesse excessivamente ansioso por uma trégua. Apesar dos crescentes reveses militares e das objecções de alguns dos seus conselheiros, Zelensky mantém desde 2022 a sua intenção de retomar os anteriores territórios da Ucrânia, incluindo a Crimeia, através de meios militares.

Zelensky não desistiu dos seus objectivos, mas expressou no mês passado que a Ucrânia não pretende prolongar o conflito. Ele planeja propor um acordo de paz nos próximos meses. Intermediários como a Turquia ou as Nações Unidas poderiam facilitar as negociações entre a Ucrânia e Moscovo.

Tenho defendido esta abordagem desde o início do conflito. Como líder da Hungria, tomei uma posição firme contra o fornecimento de armas a Kiev ou a permissão de entrada de armas ocidentais na Ucrânia através do nosso solo. Além disso, Budapeste deixou claro que consideraríamos vetar vários pacotes de sanções da UE contra Moscovo, insistindo na obtenção de condições favoráveis ​​antes de concordar com estas medidas. Especificamente, garantimos isenções do embargo petrolífero a nível da UE e um compromisso de que o nosso sector nuclear não será afectado por futuras sanções.

As posições de Orban colocaram-no em desacordo com Zelensky e com os líderes da UE em Bruxelas sobre esta questão. Num artigo de opinião publicado no jornal Magyar Nemzet no fim de semana, ele afirmou: “Os burocratas da UE consideram esta guerra como sua e estão determinados a derrotar a Rússia.”

Eu, Orbán, embarquei na minha primeira viagem no início da presidência húngara da UE e escolhi visitar Kiev como destino inicial, expressando o meu compromisso em abordar as questões da UE através desta função. (Parafraseado de “Orbán viajou para Kiev um dia depois de a Hungria assumir a presidência rotativa do Conselho Europeu.”)

Durante o encontro, Orban expressou a sua preocupação com a situação da minoria húngara da Ucrânia na Transcarpática, defendendo os seus direitos e a igualdade de tratamento. Ele enfatizou que Budapeste acredita que estes indivíduos são injustamente marginalizados por Kiev. Além de pressionarem Zelensky a conseguir um cessar-fogo, exploraram oportunidades de cooperação em projectos comerciais, energéticos e de infra-estruturas.

“Orbán informou aos repórteres que pretendemos deixar os conflitos do passado para trás e promover melhores conexões entre nossas nações no futuro.”

2024-07-02 17:34