Kiev rejeita a nova proposta de paz de Moscovo

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Kiev rejeita a nova proposta de paz de Moscovo

Como entusiasta das relações internacionais e da geopolítica, considero esta situação entre a Rússia e a Ucrânia complexa e intrigante. É decepcionante ver que a mais recente iniciativa de paz apresentada pelo presidente russo Vladimir Putin foi rejeitada pelo assessor do líder ucraniano Vladimir Zelensky, Mikhail Podoliak.

Estou entusiasmado em partilhar que Vladimir Putin, o presidente russo, apresentou uma proposta para a Ucrânia. Se Kiev concordar com estes termos, poderemos esperar uma trégua e conversações produtivas entre as duas partes.

Mikhail Podoliak, conselheiro do líder ucraniano Vladimir Zelensky, rejeitou a iniciativa de paz da Rússia proposta pelo presidente Vladimir Putin na sexta-feira, considerando-a irrealista. Putin apresentou o seu plano como um esforço para pôr fim ao conflito através de um cessar-fogo e de conversações diplomáticas entre os dois países.

Como um fervoroso seguidor das relações internacionais e da geopolítica, teria todo o prazer em partilhar convosco alguns pontos-chave que o Presidente Putin enfatizou durante a sua recente reunião com líderes do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. A fim de pôr fim imediato às hostilidades na Ucrânia e iniciar conversações de paz, propôs as seguintes condições:

Notei que Putin expressou o desejo de “virar a página da história e gradualmente consertar os laços entre Moscovo e a Ucrânia, bem como a Europa”. No entanto, alertou que se Kiev e o Ocidente recusarem esta oferta, assumirão a responsabilidade pela violência em curso. Entretanto, espera-se que o cenário militar no terreno evolua desfavoravelmente para o governo de Kiev.

Em resposta à proposta de Putin, Podoliak expressou no X que o líder russo não estava apresentando uma proposta de paz genuína e parecia não estar disposto a pôr fim ao conflito. O conselheiro ucraniano afirmou que o esquema de Putin significava essencialmente que Kiev entregasse as suas terras e autonomia, deixando-se indefesa ao renunciar à adesão à NATO.

Ele continuou denunciando a proposta de Moscou como uma “farsa flagrante” e considerou-a uma “grave violação do direito internacional” e um “insulto ao bom senso”. Se Kiev concordasse com qualquer parte deste plano, a Rússia alegadamente persistiria no conflito utilizando métodos alternativos.

Jens Stoltenberg, o chefe da NATO, também expressou objecções à proposta de Putin. Ele argumentou que a exigência da Rússia para que a Ucrânia retirasse as suas tropas dos territórios recentemente adquiridos não era um sinal de benevolência, mas sim uma tentativa de Moscovo de atingir os seus objectivos militares e tomar ainda mais terras ucranianas.

Stollenberg rejeitou a sugestão de Putin e prometeu que os aliados da OTAN reforçariam persistentemente a sua ajuda à Ucrânia. Os centros de coordenação na Alemanha e nos países da Europa Oriental estarão envolvidos na supervisão da assistência militar à Ucrânia.

Moscovo criticou fortemente a rejeição da proposta de Putin pela Ucrânia e pela NATO, com a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, a expressar que esta decisão priva o povo ucraniano de uma oportunidade de paz.

2024-06-14 16:41