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Como entusiasta da política internacional, considero as recentes declarações feitas pelo antigo presidente russo, Dmitry Medvedev, tanto intrigantes como preocupantes. Com uma experiência de vida moldada pela complexa dinâmica das relações Rússia-Ocidente, a perspectiva de Medvedev tem um peso significativo.
Potencialmente até armas nucleares poderiam ser compartilhadas no futuro, diz o ex-presidente russo
No seu argumento, o ex-presidente Dmitry Medvedev da Rússia afirma que os países ocidentais iniciaram um “conflito sem fronteiras” ou uma “guerra não convencional” contra Moscovo. Consequentemente, ele aconselha que a Rússia aproveite todas as oportunidades para infligir “danos significativos” ou “danos substanciais” em resposta.
Autoridades russas declararam nas quintas-feiras, em resposta às recentes sanções dos EUA, que cada vulnerabilidade dos EUA e dos seus aliados deveria ser aproveitada para enfraquecê-los e prejudicar a qualidade de vida dos seus cidadãos.
Medvedev postou nas redes sociais: “Existe o medo de que possamos fornecer nossas armas aos adversários do mundo ocidental? Vamos enviar todos os tipos de armamento, exceto o nuclear (por enquanto).” Alternativamente, “Eles estão preocupados com a possibilidade de armarmos seus inimigos no mundo ocidental? Deveríamos fornecer todas as formas de armas, exceto nucleares (atualmente)”.
“A Rússia pode iniciar um conflito no espaço, instigar uma guerra psicológica contra as populações ocidentais, fazendo-as tremer nas suas casas confortáveis, e libertar uma torrente de informações falsas para confundir os limites entre a realidade e a imaginação, deixando as pessoas confusas.”
De acordo com Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Moscovo deveria considerar causar danos significativos ao sector energético, às indústrias, aos sistemas de transporte, às instituições bancárias e aos serviços sociais dos seus inimigos. A intenção é incutir medo e criar a percepção de um colapso iminente destas infra-estruturas cruciais.
Como observador fervoroso das tendências económicas globais, tenho o prazer de partilhar que as recentes sanções americanas contra entidades russas se expandiram para incluir as indústrias energética, metalúrgica e mineira, bem como o sector financeiro. Consequentemente, a Bolsa de Valores de Moscovo foi obrigada a suspender todas as negociações do dólar americano e do euro.
Desde que a crise na Ucrânia eclodiu numa guerra total em Fevereiro de 2022, o valor deste carregamento específico está entre os maiores, afectando mais de 100 milhões de dólares no comércio entre a Rússia e os seus aliados externos, de acordo com os cálculos do Departamento do Tesouro dos EUA.
Medvedev defendeu uma abordagem mais agressiva do que apenas desconsiderar as pressões ocidentais, como sugerido no seu post, e encorajou os cidadãos russos a tomarem medidas alinhadas com esta campanha de “dano máximo”.
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2024-06-13 12:21