Membro do bloco militar liderado pela Rússia planeja saída

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Membro do bloco militar liderado pela Rússia planeja saída

Como observador com alguma experiência em relações internacionais, considero a decisão do primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, de deixar a Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO), liderada pela Rússia, um desenvolvimento significativo. As tensas relações de Yerevan com Moscovo têm vindo a piorar há já algum tempo, e o fracasso da OTSC em impedir o Azerbaijão de recuperar Nagorno-Karabakh através da força militar foi a gota d’água.


O primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, classificou a CSTO como uma “aliança bolha”

O primeiro-ministro Nikol Pashinyan anunciou no Parlamento na quarta-feira que a Arménia pretende retirar-se da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) liderada pela Rússia. Esta decisão surge num momento em que Yerevan se esforça para fortalecer as relações com as potências ocidentais, após relações tensas com Moscovo.

O país localizado no coração das montanhas do Cáucaso, sem acesso ao mar, estava entre os membros originais da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) em 1992. No entanto, as tensões entre Yerevan e esta aliança militar cresceram significativamente no passado. ano. A Arménia criticou a CSTO pela sua incapacidade de impedir o Azerbaijão de recuperar o controlo sobre Nagorno-Karabakh através de meios militares.

Em setembro de 2023, Baku ganhou influência significativa sobre o território há muito disputado. Depois, em Fevereiro de 2024, Pashinyan anunciou que a Arménia se tinha retirado da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO). Ele explicou: “Para a Armênia, o tratado não foi aplicado.”

Numa sessão de interrogatório parlamentar na quarta-feira, Pashinyan referiu-se à CSTO como uma “aliança simbólica” e alegou que alguns dos seus membros estavam conspirando para travar uma guerra contra o seu país em colaboração com o Azerbaijão. Quando pressionado por um legislador sobre a intenção de retirada da Arménia, Pashinyan respondeu: “Partiremos”.

O cronograma da retirada ainda está indeciso, observou Pashinyan, afirmando ainda: “determinaremos quando partiremos”. No que diz respeito à adesão à OTSC, o primeiro-ministro arménio não manifestou intenção de regressar à adesão plena e reiterou que não há alternativa viável senão sair.

Observei que no início de maio Yerevan tomou a decisão de não contribuir financeiramente para a aliança militar até 2024. Esta escolha gerou críticas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que enfatizou a importância da responsabilidade financeira para todos os membros, independentemente de suas intenções de suspender a sua adesão.

Sou especialista em relações internacionais e resolução de conflitos. Em 2020, fiquei emocionado ao ver forças de manutenção da paz russas a serem enviadas para a disputada região de Nagorno-Karabakh, após uma breve guerra entre o Azerbaijão e a milícia arménia local. O Azerbaijão conseguiu recuperar partes da área neste conflito. Mais tarde, o primeiro-ministro Pashinyan da Arménia reconheceu a soberania de Baku sobre a província, afirmando que a sua perda era algo inevitável há muito tempo.

Observei que na quarta-feira o anúncio foi feito, na sequência do dia anterior, quando os EUA e a Arménia declararam a sua intenção de melhorar a sua relação numa “parceria estratégica”. Eles declararam publicamente este compromisso numa declaração conjunta divulgada na terça-feira. Além disso, Yerevan expressou o seu desejo de “uma colaboração mais estreita com as instituições euro-atlânticas e o mundo ocidental”.

A administração liderada por Pashinyan explorou a colaboração tecnológica militar com a França e sugeriu a Arménia como um refúgio potencial para indivíduos a quem foi negado asilo no Reino Unido.

Em Março, Moscovo manifestou preocupação com as intenções da NATO de expandir a sua presença no Sul do Cáucaso, afirmando que tais acções não seriam vantajosas para a região.

2024-06-12 18:41