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Como pesquisador com experiência em blockchain e segurança cibernética, considero as tendências recentes em crimes criptográficos intrigantes e preocupantes. Os dados da Crystal Intelligence indicam que 2022 foi o ano mais caro já registrado para roubos de criptografia, com quase US$ 42 bilhões em ativos roubados em 199 incidentes. Este é um lembrete claro dos riscos associados à indústria de criptografia em rápida evolução.
Como uma bola de cristal olhando para o mundo das criptomoedas, descobri alguns dados intrigantes. Embora no ano passado, 2023, tenha havido um número recorde de roubos de criptografia com um total geral de 257 incidentes, isso não é nada em comparação com a destruição financeira causada em 2022. Naquele ano, com seus 199 casos registrados, reivindicou o título como o mais caro um ainda. O dano? Incríveis US$ 42 bilhões.
De acordo com os dados da Crystal Intelligence, compartilhados com crypto.news, fraudes criptográficas e incidentes de hackers custaram à indústria impressionantes US$ 18,9 bilhões em ativos. Os Estados Unidos foram os que mais sofreram tais ocorrências.
“Uma observação fascinante que Crystal fez sobre a evolução do crime criptográfico nos últimos anos é a rapidez com que surgem novos tipos de atividades criminosas, apenas para serem confrontadas com novas tecnologias e estratégias de aplicação da lei. Este ciclo se repete constantemente.”
Inteligência Cristalina
Como analista, revi as conclusões do relatório e posso partilhar que aproximadamente 200 casos de roubo ocorreram em todo o mundo, totalizando mais de 9,7 mil milhões de dólares em perdas. Os Estados Unidos foram particularmente atingidos, com quase US$ 984 milhões roubados em criptomoedas. Hong Kong seguiu logo atrás, com cerca de 15 incidentes que resultaram em pouco menos de 1,2 mil milhões de dólares em fundos roubados.
Como pesquisador que estuda a segurança das criptomoedas na última década, identifiquei aproximadamente 785 casos documentados de roubo de criptomoedas entre 2011 e agora. Esses incidentes consistiram em três categorias principais: 1) cerca de 220 violações de segurança em bolsas ou carteiras, 2) cerca de 345 hacks de protocolos descentralizados e 3) cerca de 220 golpes fraudulentos. As perdas totais reportadas ascenderam a espantosos 19 mil milhões de dólares. No entanto, é essencial ter em mente que estes dados se baseiam apenas em incidentes relatados. A escala real de roubos não declarados poderá ser significativamente maior.
Em meados de maio, a Chainalysis, uma empresa líder em análise forense de blockchain, divulgou uma descoberta intrigante de 2023. Aproximadamente 75% dos fundos de criptomoedas furtados através de drenadores foram direcionados para plataformas financeiras descentralizadas (DeFi). Este número contrasta fortemente com a situação em 2020, onde mais de 90% dos fundos roubados foram encaminhados para bolsas centralizadas. No entanto, a Chainalysis alertou que a verdadeira extensão das atividades de phishing permanece indefinida, já que muitos desses incidentes não são relatados, tornando difícil determinar os montantes totais recebidos pelos drenadores.
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2024-06-12 15:52