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Como um investidor criptográfico com um grande interesse nos mercados emergentes, tenho monitorizado de perto os esforços recentes do Zimbabué para regular e integrar as criptomoedas no seu quadro económico. Tendo vivido a instabilidade financeira do país desde o final da década de 1990, posso simpatizar com a necessidade desesperada de novas soluções para estabilizar a economia.
Como investigador que estuda os desenvolvimentos regulamentares no Zimbabué, posso partilhar que o governo iniciou um pedido de feedback público sobre as propostas de regulamentação das criptomoedas. O objetivo é incorporar tecnologias digitais na infraestrutura econômica do país.
Como investidor em criptomoedas, estou animado em compartilhar que o Zimbábue está buscando a opinião pública à medida que desenvolve uma estrutura regulatória para criptomoedas. De acordo com relatórios recentes da Bloomberg, este anúncio foi feito através de uma declaração do governo publicada num jornal local.
O governo está supostamente procurando “avaliar e obter insights sobre” o setor de criptomoedas, entrando em contato com todos os provedores de serviços de criptomoedas, incluindo aqueles baseados no exterior, que atendem clientes do Zimbábue. Eles devem enviar suas opiniões até 26 de junho. Para ajudar nesta avaliação, o governo criou um comitê para interagir com as partes interessadas da indústria de criptografia.
A partir de 1999, o Zimbabué enfrentou a exclusão dos mercados financeiros internacionais porque não conseguiu cumprir as suas obrigações de reembolso da dívida. Consequentemente, a nação está a explorar métodos inovadores para revitalizar a sua economia.
No ano de 2023, o país introduziu o seu primeiro token digital apoiado em ouro como parte de um esforço para fortalecer a sua economia, que durante anos foi atormentada pela instabilidade financeira. Na tentativa de corrigir os seus problemas monetários, marcados por taxas de inflação elevadas e persistentes, o país africano estreou outra moeda, o ZiG, em abril. Esta nova moeda serviu para substituir o dólar do Zimbabué, que sofreu numerosos colapsos desde o seu renascimento em 2019, agravando assim a situação inflacionária existente.
O Banco Central do Zimbabué tem tradicionalmente assumido uma postura conservadora em relação às criptomoedas, dando prioridade à proteção do consumidor e à estabilidade financeira. No entanto, a introdução de um token lastreado em ouro e a revelação do ZiG sugerem uma nova abertura à investigação de alternativas digitais para resolver problemas económicos.
De acordo com um estudo recente do Fundo Monetário Internacional, quase três quartos dos países da África Subsaariana não possuem legislação formal relativa às criptomoedas. Cerca de dois terços impuseram algumas restrições, enquanto em seis países, como Camarões e Etiópia, o uso de criptografia é completamente proibido. O governo do Zimbabué instruiu todos os bancos a suspenderem o processamento de transações relacionadas com criptomoedas.
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2024-06-12 12:38